Comida não é uma prioridade para mim em viagens. Em função do meu orçamento em geral ser limitado e apertado, procuro comprar ingredientes no supermercado e cozinhar minha própria refeição na casa do anfitrião ou no hostel. Sei que perco muito da cultura ao não experimentar a culinária local. Por isso tento, sempre que possível, comer algo barato na rua para ter ao menos uma referência gastronômica.
Viajei a São Paulo no fim de semana de 9 de Julho com minha mãe. Com ela pagando os gastos mais pesados, como hospedagem e passagem, pude exceder um pouco meu investimento usual em comida. O que foi uma delícia, pois pude provar um dos melhores hamburgueres e cachorros-quentes que já comi. Em um dos lugares mais legais que já conheci.
Voltando para o hotel depois do passeio pelo Parque Ibirapuera, me deparei com um cantinho convidativo na Rua Bandeira Paulista. Bancos na calçada sempre me chamam a atenção e fui conferir o que tinha por ali. Era o conjunto dos restaurantes Falafel Haüs, Classic Burger Haüs, Hot Dog Haüs e da cervejaria The Tap Haüs. Todos dos mesmos donos – os irmãos Shoel -, eles seguem uma identidade visual parecida, com uma temática meio americana (principalmente o de cachorro-quente).
Classic burger haüs e tap haüs
Pedi o hambúrguer da Classic Burger Haüs para levar, pois tinha um compromisso em seguida. Enquanto aguardava para que a moça preparasse meu sanduíche, pulei para a porta do lado para escolher um chopp na Tap Haüs. Bebi descansada minha pilsen nos bancos que me levaram até ali. A cerveja custou R$ 10 e o hamburguer, R$ 20. Não é exatamente barato, mas valeu cada centavo.
hot dog haüs
Tanto valeu que, no dia seguinte, voltei para almoçar. Dessa vez, na Hot Dog Haüs. Pedi um combo de cachorro-quente + onion rings + milkshake. Paguei R$ 47 + 10%. Bem acima do que eu normalmente gasto para comer, mas, de novo, cada centavo valeu a pena. Fiquei extremamente satisfeita (nem consegui terminar as rings).
A decoração do complexo é muito interessante, muitos quadrinhos, detalhezinhos, tudo muito legal. Mas duas placas que vi por lá não eram tão legais. As duas machistas. E, infelizmente, fazendo pesquisa para este post, descobri que uma outra jornalista também não gostou das mensagens. Ela reclamou nas redes e foi xingada por um dos proprietários do estabelecimento. Péssimo. Péssimo. Espero que o pessoal da casa repense sua atitude, pois é um lugar realmente muito bacana que não merece esse tipo de mentalidade.
O eataly
Depois do almoço nesse lugar pelo qual me apaixonei (e, depois, por causa disso que contei aqui em cima, desapaixonei), fui dar mais umas bandas por Sampa antes de voltar para casa. Acabei a uns dois quilômetros dali, no Eataly, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek. Essa é uma rede internacional de produtos de gastronomia importados ou tipo exportação. É como um grande supermercado gourmet. Comprei três pacotes de café – um italiano, um guatemalteco e um brasileiro – como “lembrancinhas” do fim de semana e voltei faceira para o aeroporto para embarcar para Porto Alegre.
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