Caminho da Morte: Barracuda Biking

caminho da morte
Turistas se divertem no Caminho da Morte (Foto: Barracuda Biking/Divulgação)

O Caminho da Morte é um dos tours mais buscados de La Paz, na Bolívia. Várias agências oferecem o passeio. Depois de conhecer uma menina em Samaipata que usava uma camiseta da Barracuda Biking e me recomendou o serviço, decidi buscar essa empresa. O escritório principal fica no Mercado das Bruxas, na Rua Linares, 971/5.

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Contudo, é possível contratar o passeio em diversos hostels. O valor varia um pouco, mas gira ao redor dos 570 bolivianos (uns R$ 285) com a bicicleta de dupla suspensão. A bike mais simples sai mais barata, mas não é recomendada para pessoas com pouca experiência.

Bicicletas de suspensão dupla são mais recomendadas

A Barracuda Biking oferece os equipamentos de segurança necessários para a atividade. Há dois tipos de capacete, um com queixeira completa e outro sem. Elegi a primeira opção, pois me pareceu mais seguro no caso de quedas.

O equipamento de segurança é oferecido pela Barracuda

Também há luvas de proteção nos tamanhos P, M e G e jaquetas e calças resistentes à água. Há também camisetas e babylooks de recordação incluídas no preço. Lanche, água, fotos (não da melhor qualidade) e almoço fazem parte do pacote.

A maior parte do passeio é na selva boliviana

O grupo se reúne às 7h30min no restaurante Little Italy, na Rua Tarija esquina com Rua Murillo. Em uma van com as bicicletas no teto, a turma se dirige ao topo da montanha. Faz muito frio no alto dos 4,7 mil metros de La Cumbre e inclusive nevou um pouco. Aqui se prova as bicis e os guias passam instruções básicas em espanhol e inglês. Antes de começar a pedalada, realiza-se um ritual pedindo proteção à Pachamama jogando álcool na bike e tomando um gole.

O CAMINHO DA MORTE

Um guia vai com os primeiros turistas e o outro com os mais lentos. Ao longo do caminho, eles tiram fotos dos participantes. Os primeiros quilômetros morro abaixo são de asfalto. O vento gelado machuca o rosto, mas a adrenalina compensa o desconforto. A rota de 64 quilômetros conhecida como Camino a los Yungas foi inaugurada em 1934 e tem três metros de largura.

A estreita rodovia já quase não é usada por veículos automotores

A parte mais emocionante é quando se chega na estrada de chão batido. A paisagem da selva impressiona. Janeiro não é o melhor mês para ir, pois é época de chuvas e neblina. Mesmo assim, o visual é incrível. Nos lugares mais bonitos são realizadas paradas para reagrupar o pessoal e tirar fotos. Durante o caminho é possível frear em praticamente qualquer lugar para apreciar a vista. São recomendadas câmeras pequenas ou mesmo o celular, já que a mochila fica dentro da van.

A neblina prejudica um pouco o cenário, mas ainda sim é um passeio lindo

É importante estar com roupas frescas por baixo, pois, à medida em que se baixa até os 3,5 mil metros e se chega na região se selva, aumenta o calor. O sol é forte e é necessário protetor solar. O caminho é praticamente de descida, mas isso não quer dizer que não cansa.

Os músculos estão todo o tempo tensos, especialmente os dos braços. E, obviamente, quanto mais rápida, mais cansativa a pedalada. Há pequenos momentos de subida (na parte mais extensa, percorre-se com o carro).

O nível de adrenalina é alto durante todo o percurso
O DESCANSO

A chegada – depois de uma subida em que tive que empurrar a bici – é em um sítio em Yolosita. Lá, uma piscina espera os exaustos ciclistas. Enquanto os viajantes relaxam, a casa prepara o almoço, que é servido no estilo buffet livre. No meio da tarde é hora de ir embora. Há gente que regressa a La Paz e outros (como eu) tomam um táxi por 10 bolivianos (cerca de R$5) a Coroico, um dos povoados mais conhecidos da yunga boliviana.

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MAPA:

* O tour pelo Caminho da Morte com a Barracuda Biking foi uma permuta com o Me Leva Embora Estrada Afora – desconto em troca de uma citação em post no blog. As opiniões contidas no texto são independentes e baseadas na experiência que tive lá.*

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