Há muita gente que acha que a Argentina se resume somente a Buenos Aires. Contudo, o país oferece muito mais àqueles que se propõe conhecer o interior da nação. A viagem pode ser facilmente realizada com confortáveis ônibus ou carros alugados.
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O obelisco é um dos seus marcos da Ciudad Autónoma de Buenos Aires e fica no meio de duas importantes avenidas, a 9 de Julio e a Corrientes. É uma das melhores regiões para se hospedar, pois há muitas atrações por perto e o transporte, tanto de ônibus como de metrô, é fácil.
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Na Corrientes ficam vários teatros e seguindo essa via em direção ao Río de la Plata, chega-se ao Puerto Madero, uma das área mais nobres da capital da Argentina. Outra atração muito conhecida da capital argentina é a escultura Floraris Generica, que fica ao lado da Faculdade de Direito.
Ali perto estão o Museu Nacional de Bellas Artes e o MALBA – Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires. Uma das livrarias mais lindas do mundo, a El Ateneo Grand Splendid, não fica muito longe e é parada obrigatória para os amantes da cultura. O bairro San Telmo também é uma boa opção, com seus bares de tango e a feira de antiguidades aos domingos.
Uma boa maneira de conhecer Buenos Aires é fazer free walking tours. Um deles começa no Teatro Colón e termina no Cemitério da Recoleta, passando pelo bairro Retiro. O outro inicia no Congresso e finaliza em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino, contemplando toda a Avenida de Mayo.
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A menos de 500 quilômetros fica a cidade de Santa Fe, capital da província homônima. Ela se localiza na beira do Rio Paraná e tem um agradável calçadão ao lado do curso d’água. A ponte suspensa e o letreiro são marcas da cidade. Ela também é famosa por ser sede da Cerveceria Santa Fe, onde é possível fazer visitas guiadas.
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A cidade é plana e ótima para andar de bicicleta. Na região chamada de Manzana Jesuítica está o Colegio Inmaculada Concepción, onde Jorge Bergoglio, o papa Francisco, trabalhou por um tempo. Outro lugar para se visitar é o Parque Biblioteca de la Constitución Nacional.
Santiago del Estero está a um pouco mais de 600 quilômetros ao norte. A cidade é a capital da província berço de grandes nomes do folclore da Argentina, como a família Carabajal. Suas origens são do município vizinho, La Banda, onde há um festival anual de música.
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Percorrendo menos de 200 quilômetros ao norte chega-se a San Miguel de Tucumán, capital da província de Tucumán, e cidade natal de Mercedes Sosa. Neste município foi declarada a independência da Argentina, em 9 de julho de 1816. O local de reunião do Congresso Geral Constituinte é hoje a Casa Histórica de La Independencia, maior ponto turístico da cidade.
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A um pouco mais de 300 quilômetros ao norte fica Salta. A capital da província homônima é conhecida pelo apelido La Linda em função dos antigos prédios na área central. O Cerro San Bernardo é ideal para ter uma vista panorâmica do município. O folclore é um atrativo cultural muito típico do norte da Argentina e as peñas salteñas (restaurantes com palcos) têm apresentações de músicos e bailarinos.
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Menos de 200 quilômetros ao norte está a Quebrada de Humahuaca, na província de Jujuy, declarada patrimônio mundial pela Unesco. Tilcara é uma boa cidadezinha para usar de base e explorar a região. No caminho é interessante passar por Purmamarca para visitar o Cerro de Siete Colores e o Cerro Colorado, com cores são surpreendentes.
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Outro morro que surpreende pelos seus tons é a Paleta del Pintor, em Maimara, quase chegando a Tilcara. Na cidade, os pontos turísticos são a cachoeira Garganta del Diablo e o Cerro de La Cruz, de onde se tem uma bela vista da paisagem.
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Ainda mais impressionante é o Hornocal, também chamado de Cerro de Catorce Colores, em Humahuaca, a aproximadamente 45 quilômetros ao norte de Tilcara. É possível observar o morro do alto do mirador, a 4 mil metros sobre o nível do mar.
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De volta à província de Salta, menos de 500 quilômetros ao sul pela histórica Ruta 40 fica a cidade de Cafayate. No caminho, percorre-se o Monumento Natural de Angastaco, na Quebrada de las Flechas. Suas origens remontam há 15 ou 20 milhões de anos, quando placas tectônicas se levantaram e, com a ação do vento e da chuva, criaram formas pontiagudas que se vêem hoje.
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A Quebrada de las Conchas, maior atração da região, se extende por uma área de mais ou menos 40 quilômetros que foi um oceano há milhares de anos e onde foram encontrados fósseis de animais marinhos (por isso, o rio foi batizado de “Río de las Conchas”).
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A parada preliminar é nos médanos, as dunas de areia no meio do nada. Em seguida vêm Los Colorados, a primeira das muitas impressionantes formações rochosas, grande e vermelha. As segundas é a janela de Las Ventanas. Depois, estão os altos paredões coloridos de La Yesera. O mirador Tres Cruces é o próximo destino.
Então é a vez das duas principais atrações da Ruta Nacional 68: o Anfiteatro e a Garganta del Diablo, paredões gigantescos com vãos no meio. No Anfiteatro, não é raro ver gente aproveitando a magnífica acústica do local com performances musicais. Na Garganta, os visitantes se aventuram escalando algumas partes da rocha para explorá-la melhor.
La Rioja está 500 quilômetros ao sul. Não há muito o que fazer na capital da província de mesmo nome. Um dos lugares mais bonitos é o Dique Los Sauces. Ele forma um belo lago entre as montanhas. A paisagem me lembrou um pouco o cenário de Harry Potter.
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Aproximadamente 600 ao sul, parte podendo ser percorrida pela Ruta 40, está a famosa Mendoza, também capital da província homônima, e uma das cidades mais visitadas da Argentina. Ela é muito conhecida pelo turismo enogastronômico.
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Quem quer visitar vinícolas precisa se deslocar para fora do município. Uma das produtoras de vinho mais acessíveis é a Bodega López, que, além de ter visitação gratuita, se localiza em Maipú, onde é possível chegar em uma viagem de tram.
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As maiores atrações urbanas são a Plaza Independencia e o Parque General San Martín, onde fica o Monumento al Ejército de los Andes, que representa a travessia da Cordilheira pelo exército libertador. A escultura está impressa na nota de 5 pesos.
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Um dos principais pontos da Cordilheira dos Andes, o Monte Aconcágua, fica a uns 200 quilômetros da cidade de Mendoza e a menos de 20 quilômetros da fronteira com o Chile. ) está um dos lugares mais mágicos de Mendoza: o Parque Provincial del Aconcagua. Uma caminhada fácil de cerca de duas horas proporciona lindas imagens da montanha mais alta fora da Ásia, com seus mais de 6,9 mil metros.
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Dois quilômetros antes de chegar ao Aconcagua está a Puente del Inca. No trajeto, há trilhos de trem e um ônibus abandonados (que lembra o filme Na Natureza Sevagem). A ponte é uma interessante formação rochosa de cor amarelada em formato de passarela que cruza o rio Las Cuevas.
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Córdoba fica a 700 quilômetros a nordeste. A capital da província de mesmo nome é a segunda cidade mais populosa da Argentina. Ela é conhecida como La Docta, que significa intelectual, em função da Universidade Nacional de Córdoba, a mais antiga do país e uma das primeiras da América Latina.
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Um dos free walking tours oferecidos pelo centro começa de manhã na Plaza San Martín, onde fica a catedral e o cabildo, passa pelo Museu da Memória e pela Plazoleta Jerónimo Luis de Cabrera, o Edifício Mundial e o Museu das Mulheres. No meio do passeio, degusta-se os tradicionais alfajores cordobeses.
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A Manzana Jesuítica de Córdoba também recebe atenção nesta caminhada. Ela foi o maior assentamento católico no continente e a Unesco a catalogou como patrimônio mundial. Uma das principais atrações é a igreja Companhia de Jesus, onde estudou Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco.
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Já o free tour da tarde passa pelo bairro estudantil e pelo bairro boêmio. O ponto de encontro é no Palacio Ferreyra. Uma das paradas é na Plaza del Bicentenário, com seus anéis e seu farol. Ela faz parte do Parque Sarmiento, o maior da cidade. Nele está a roda-gigante conhecida como “vuelta al mundo”.
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Na sequência o grupo passa pela bela Iglesiadel Sagrado Corazón, também chamada de “iglesia de los capuchinos”. Ao anoitecer, o tour chega ao Paseo del Buen Pastor. Ali há uma estátua do cantor La Mona, um dos grandes nomes do cuarteto, estilo musical típico de Córdoba.
Rosario fica a uns 400 quilômetros a sudeste, na província de Santa Fe. O Monumento Nacional a la Bandera, o maior ponto turístico do município, foi construído no local onde se levantou a bandeira da independência pela primeira vez. Outro lugar relacionado à liberação da Argentina da coroa espanhola é o Parque de la Independencia.
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O Río Paraná, que passa pela cidade, começa no Brasil, passa pela fronteira com o Paraguai e Argentina e desemboca do Río de La Plata. Na sua orla há agradáveis parques, onde locais e visitantes vão para fazer exercícios, relaxar e passear com os mascotes. Alguns dos rosarinos mais famosos são Ernesto Guevara, Fito Páez e Lionel Messi.
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Outros 300 quilômetros a sudeste levam o viajante de volta a Buenos Aires. Caso ainda haja tempo, uma boa pedida é fazer um bate-e-volta até o município de Tigre, a menos de 50 quilômetros ao norte. O melhor programa lá é fazer um passeio de barco pelo Delta do Tigre.
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