Além da parte histórica, Cartagena, na Colômbia, também é conhecida por estar na beira do Mar do Caribe. Mas se decepciona o viajante que procura a cidade por causa da praia. Uma das mais procuradas é Bocagrande. Ela, definitivamente, não reflete a imagem caribenha que se tem: é onde a população mais rica da cidade mora e a avenida beira-mar é repleta de altos edifícios.
BOCAGRANDE VS. PLAYA BLANCA
A areia vulcânica áspera e a água que, apesar de ser azul, não tem a translucidez que se imagina, tornam a ida à orla menos interessante. Quem visita a cidade tendo como principal objetivo o banho de mar fica mais satisfeito com um passeio de um dia ou mais até Playa Blanca, ilha de Barú, mas ir até lá toma um certo tempo.
A cartagena real
A Cartagena turística se restringe a um espaço pequeno, comparado com as verdadeiras dimensões do município. A Cartagena real se espalha atrás do Cerro de La Popa. A longa Avenida Pedro de Heredia leva para uma região crua da cidade.
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A parte mais enriquecedora do intercâmbio social que realizei na cidade foi justamente ficar longe da parte turística. Morei no bairro San Pedro. Lá, pude vivenciar o dia a dia como uma autêntica moradora do município – que é muito menos charmoso daquilo que se vê na ciudad amurallada. Menos charmosa, mas não menos interessante.
Duas lembranças causam mais nostalgia: o trânsito caótico, em que motoristas e motociclistas não seguem as leis e parecem cumprir um código próprio, e as músicas soando de alto-falantes espalhados por todos os lados. Naquele verão, as mais frequentes eram a champeta (estilo popular costeño) “Nos Vamos De Escape / Tucu Tucu” e o sertanejo-universitário brasileiro “Ai Se Eu Te Pego” (SIM!).
O transporte em cartagena
Falando em trânsito, é recomendável percorrer os atrativos da parte turística a pé. Em 2012 e 2013, o transporte público em Cartagena era confuso. Os microônibus (chamados de busetas) não tinham roleta e o valor pago ao cobrador variava (por exemplo, se a passagem for COP 2.000 para um passageiro, pode ser que ele se contente com COP 3.000 para duas pessoas).
Os táxis não têm taxímetro. A dica é perguntar qual seria o valor aproximado da corrida para um morador antes. Antes de entrar no veículo, o viajante (que deve dissimular o máximo para parecer um local) deve perguntar o preço ao taxista. Eles tendem a abusar de turistas e cobrar mais.
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Às vezes, acontece de o motorista não aceitar o que se oferece. Então, dispensa-se o táxi e aguarda-se por outro, na esperança de que aceite a proposta. Pode-se negociar quanto se quer pagar e a pechincha é fundamental para não ser explorado.
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MAPA:
Adorei seu post, colombia esta na minha lista de proximas viagens, e eu quero muito ver um mar caribenho, obrigada por essas dicas..bjs
Vai assim que puder, pq o país é realmente encantador! No post bit.ly/meleva_playablanca falei sobre Playa Blanca, que parece mesmo o Caribe. 🙂 Beijos
Vou acompanhar seus post, pra eu já saber onde ir.. Obrigada! 😉