A Grand Place, no centro de Bruxelas, é o ponto de encontro do VIVA Brussels Free Walking Tour. Depois de uns 20 minutos na praça ouvindo o guia, o grupo se encaminhou para um dos maiores símbolos da capital da Bélgica. “Um dos maiores símbolos” é força de expressão, pois a estátua do Manneken Pis mede cerca de 60 centímetros.
O Manneken Pis
A fonte do menino fazendo xixi foi inaugurada como uma bica d’água pública e manteve seu propósito entre os séculos 15 e 19. De acordo com o rapaz que nos dava explicações, sitiadores que planejavam invadir a cidade estariam tentando explodir as muralhas de Bruxelas, mas um gurizinho teria evitado a catástrofe ao urinar no pavio aceso que incendiaria o barril de pólvora. Pelo ato heroico, ele foi homenageado com a obra.
A escultura original é de 1619 e está preservada no Museu da Cidade (há controvérsias se é a mesma obra verdadeira, mas, oficialmente, é onde ela está guardada). Lá também estão os aproximadamente 900 figurinos que o moleque tem. Nas datas festivas, ele é fantasiado de acordo com a ocasião. A peça já foi furtada algumas vezes e, por isso, hoje é uma cópia que ocupa seu lugar.
A Muralha
Parte da muralha que protegia a cidade ainda está em pé, mas fica meio escondida e poucos turistas sabem de sua existência (apesar de ela estar localizada a menos de 300 metros do Manneken Pis). O peruano que nos guiava no Viva Brussels Free Walking Tour fez questão de levar o grupo até a Rue de Villers para que pudéssemos conhecer a estrutura histórica. A construção faz parte do primeiro muro e data do século 13.
As galerias reais
A próxima parada do Viva Brussels foi nas Galerias Reais de Saint Hubert. A Galeria do Rei (a leste) e a Galeria da Rainha (a oeste) – separadas por uma rua – formam um centro comercial luxuoso. O espaço foi inaugurado em 1847 para que a realeza pudesse passear evitando a plebe. O teto em vidro permite que a luz solar ilumine o grande corredor. Esse é considerado um dos primeiros shopping centers da Europa.
O Delirium Tremens
A duas quadras dali está um dos bares mais conhecidos do mundo. O Delirium Tremens, com seu icônico logotipo do elefante rosa, bateu o recorde de maior variedade de cervejas oferecidas. O Guinness Book registrou 2004 rótulos à venda em 9 de janeiro de 2004. Em 2013, foram contados 3162, de cerca de 60 países.
A Jeanneke Pis
Em frente ao Delirium, está um recente símbolo da cidade: a Jeanneke Pis. A menina fazendo xixi foi instalada nesse local em 1987 a pedido do dono de um restaurante da região e representa lealdade. Ela tem mais ou menos o mesmo tamanho de seu amiguinho. A obra fica protegida por grades de ferro, o que dificulta a apreciação da escultura.
A Catedral
Com o tour já se aproximando do fim, chega-se à bela Catedral de São Miguel e Santa Gudula. O grupo não entrou na igreja em estilo gótico em função do tempo, mas, terminado o roteiro, voltei ao templo para conhecer seu interior. Construída no século 13, a catedral abriga um magnífico órgão da marca Gerhard Grenzing, com 4,3 mil tubos, inaugurado em 2000.
O Palácio Real
Em seguida, o grupo cruzou o Parque Bruxelas e chegou ao Palácio Real. Nesse momento, o guia conta um pouco da história do Rei Philippe, de sua esposa, a Rainha Mathilde, e dos príncipes Elizabeth, Gabriel, Emmanuel e Eleonore. O palácio pode ser visitado apenas durante o verão, quando a família real está em férias. Não entrei com o pessoal do walking tour, mas fui no dia seguinte para aproveitar a oportunidade.
O Mont des Arts: FIM DO VIVA BRUSSELS
Os turistas seguiram pela Praça Real, que dispõe ao seu redor os Museus de Belas Artes, e o Museu dos Instrumentos Musicais. Para terminar o Viva Brussels Walking Tour, os visitantes se reuniram no topo do Mont des Arts, com uma belíssima vista de seu jardim e do panorama da cidade, onde o guia encerrou a apresentação e recolheu o pagamento.
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