Depois de passear pelo Parque Battle, cheguei ao Obelisco – em homenagem aos constituintes de 1830 – e entrei no fim da 18 de Julio, a avenida mais conhecida da capital do Uruguai. Enquanto caminhava, não cansava de admirar as vitrines das várias e várias e várias e várias livrarias pelas quais passei (mas fiquei só namorando os livros, que me pareceram mais caros do que no Brasil). A quantidade de salas de espetáculos em Montevidéu também me pareceu grande.
A 18 DE JULIO
A 18 de Julio uma rua comprida e eu já estava batendo perna há umas três horas. Assim que, perto da Fuente de Los Candados e da estátua de Carlos Gardel, decidi parar para descansar. Uma placa na porta do café da esquina reconhecia a importância daquele estabelecimento para a cultura montevideana.
O Facal não é dos lugares mais baratos, mas o ambiente e o público que agradaram e me dei ao luxo de gastar 180 pesos (R$ 22) em um café, um submarino e um croissant. Eu também precisava carregar o telefone e entrar na internet para falar com meu host do Couchsurfing (que eu ainda não tinha encontrado) e com Isra, o amigo com quem eu iria ao show do Cuarteto de Nos.
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Isra estava pelas redondezas e foi ao meu encontro no café. Durante o papo, mencionei que uma das milhares de razões do meu amor pelo Uruguai é que a música ambiente do comércio me agrada muito. Enquanto conversávamos, a rádio que soava baixinho no restaurante tocava No Te Va Gustar. Nas outras vezes que estive no país, já ouvi Jorge Drexler, Julieta Venegas, Soda Stereo e Cuarteto. Um paraíso musical para meus ouvidos.
Seguimos a caminhada pela 18 de Julio até a agradável Plaza del Entrevero. No subsolo, fica o centro de exposições Subte, onde estava em cartaz uma mostra com curadoria do baixista do Cuarteto, Santiago Tavella. Olhamos as obras rapidamente e seguimos para o início da avenida.
a plaza independencia
Na divisa entre Ciudad Vieja, parte mais histórica, com o resto do município ficam o Palácio do Salvo, um prédio muito conhecido por ter sido o mais alto da América do Sul por um tempo, e a Plaza Independencia. Juntos, eles formam a imagem mais conhecida da cidade.
Na praça, há uma estátua de Artigas e o mausoléu do general uruguaio fica no subsolo do terreno. Ao lado ficam o Palácio Estevez, antiga sede do poder executivo do país, e também a Torre Ejecutiva, prédio atual da presidência.
a ciudad vieja
Passamos pela Puerta de la Ciudadela – um dos únicos vestígio dos muros da cidade – e seguimos em direção à Plaza de la Constituición (conhecida com Plaza Matriz, por ficar em frente à catedral). Isra me mostrou um prédio relacionado à história da banda enquanto passávamos pela feira que estava acontecendo ali. No caminho, encontramos cartazes do show e posamos para selfies na frente deles.
A ansiedade aumentou e decidimos encerrar o passeio pelo centro histórico. Eu só tinha mais um lugar para visitar por ali: o Teatro Solís, um dos meus lugares preferidos de Montevidéu. O Solís é outro espaço que me traz ótimas lembranças. Na Sala Zavala Muniz, uma pequena arena na lateral do teatro, assisti, em 2012, a um dos meus shows preferidos do Nenhum de Nós.
Depois de apreciar a arquitetura da construção e rememorar as outras vezes que estive ali, saí do modus turista e entrei no modus fã. Foi a hora de deixar a Ciudad Vieja e começar a caminhada até o Teatro de Verano, onde seria o show do Cuarteto de Nos.
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