Porto de Galinhas

Porto de Galinhas
A primeira vista ao chegar na praia de Porto de Galinhas, em Pernambuco, é impressionante

De Caruaru, fui a uma das praias mais badaladas do país: Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, em Pernambuco. Não existem linhas de ônibus diretas, e a solução foi voltar para Recife e pegar um coletivo a partir de lá – na rodoviária não há, é preciso ir ao centro, ao aeroporto, ou a algum outro ponto da Capital para pegar o intermunicipal. A viagem demora cerca de duas horas e custa por volta de R$ 10.

o centro de porto de galinhas
Porto de Galinhas
O calçadão de Porto de Galinhas tem clima praiano e apresenta mensagens legais

O clima praiano é evidente: ruas sem asfalto, calçadões por onde as pessoas passeiam com traje de banho, construções baixas e simples, feirinhas e lojinhas (entre elas, algumas que vendem bolo de rolo, doce delicioso típico do Estado). A parte mais turística da cidade é dividida por praças, o que, em um primeiro momento, pode dificultar a localização do viajante.

A placa alerta os estrangeiros (e brasileiros!) sobre as armadilhas dos drinques nacionais

O Couchsurfing não ofereceu grandes opções, então a decisão foi chegar lá e procurar um hostel. O La Rocca, na Praça 10, foi o eleito por ser o mais em conta (diária de R$ 42 em quarto coletivo, feminino e com ar-condicionado). Fica a umas duas quadras do mar.

as piscinas naturais

As piscinas naturais são as atrações mais famosas da região. Há duas alternativas para chegar até elas: pagar uma jangada ou nadar. Dependendo da maré, será necessário caminhar pelos recifes de corais – cuidado para não pisar nos ouriços para não se machucar. O aluguel do snorkel sai por uns R$ 20, e é legal ir observando o fundo do mar ao longo dos 200 metros que separam a beira da praia das piscinas.

Porto de Galinhas
Dezenas de jangadas estão à disposição dos turistas para levá-los às piscinas naturais de Porto de Galinhas

Era feriado, e elas estavam cheias, o que atrapalhou um pouco a observação. Embaixo d’água, às vezes enxergava-se mais pernas e rostos cobertos com máscaras de mergulho do que corais e peixes. Jangadeiros levam alimentos para que os animais comam na mão dos turistas. E capinhas de celular vendidas na praia por R$ 20 permitem que o aparelho seja usado dentro do mar.

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