![Caruaru](https://i0.wp.com/melevaembora.com.br/wp-content/uploads/2016/05/alto-do-moura.jpg?resize=1000%2C666&ssl=1)
A passagem por Caruaru foi bem rápida, apesar de ser o principal destino dessa tour pelo Nordeste. É que ali, na capital do agreste pernambucano, aconteceu o Caruaru Rock Festival, que reuniu as bandas Nenhum de Nós, Biquini Cavadão, Detonautas Roque Clube e Urban Legion. Apesar da curiosidade que eu tinha sobre a cidade, escolhi ficar no hotel durante a maior parte do tempo.
o wa hotel
Os motivos: 1) a distância, já que estava hospedada em uma área mais afastada e 2) são pouquíssimas as vezes em que me dou o luxo de estadia em um hotel, assim que pretendia aproveitar cada segundo da mordomia. Além disso, o esabelecimento era anexo a um shopping. E dendro do shopping, um boliche. Aí, sim, a decisão de ficar por ali foi concretizada. O WA Hotel é grande e se tem uma bela vista do município desde o saguão. O preço não é dos mais caros. O único senão é a localização.
os shows em caruaru
A noite ficou reservada para o festival. Fazia tempo que eu não desfrutava tanto de um show do Nenhum. Acho que a sensação de estar longe de casa e a empolgação do público nordestino deram um toque especial à apresentação. A (rara) oportunidade de assistir ao Biquini Cavadão também aumentou a felicidade de estar ali. Os fãs lotaram o Palladium para assistir aos shows.
o alto do moura
![Caruaru](https://i0.wp.com/melevaembora.com.br/wp-content/uploads/2016/05/bode-assado.jpg?resize=1000%2C666&ssl=1)
No dia seguinte, após o check-out, eu e minhas amigas tomamos um ônibus para o Alto do Moura. O bairro é conhecido pelo artesanato e pelos restaurantes que servem bode assado, prato típico nesta parte do Brasil. Na parada, conversamos com uma senhora que nos contou sobre a seca na região. Ela disse que não é incomum ficar sem água na torneira por uma semana. E falou aquilo com uma naturalidade surpreendente para mim.
![Caruaru](https://i2.wp.com/melevaembora.com.br/wp-content/uploads/2016/05/mestre-vitalino.jpg?resize=1000%2C666&ssl=1)
Ainda mais depois de passar umas 12 horas no hotel sem encontrar nenhum lembrete ou pedido do uso consciente da água. Fiquei pensando por que o líquido chegava sem limites nos canos do WA e a mulher precisava fazer malabarismos com as gotas que chegavam à sua casa. O bus dela chegou e não encontrei resposta – mas, infelizmente, imagino qual seja.
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MAPA:
Ficou a desejar o relato sobre o turismo local ! Vc se preocupou em fazer um relato sociológico, quando sabemos que no agreste nordestino a seca predomina!
Oi, Franck. Sinto muito se o artigo não lhe agradou. Escrevi sobre o que mais me chamou a atenção, e foi justamente a seca. Como moradora do sul do Brasil, me interessou bastante saber como as pessoas vivem sem água na torneira todos os dias – fato que me ensinou a valorizar ainda mais esse líquido precioso. Obrigada pela visita e pelo feedback!