A última parada da viagem de 15 dias pelo Nordeste foi em Maceió, no Estado de Alagoas. Pelo mapa, o plano era descer o litoral (João Pessoa – Recife – Porto de Galinhas – Maceió). Mas não tem ônibus de Porto de Galinhas até a capital de Alagoas. Tive de voltar para Recife (R$ 10 e duas horas de viagem), e aí sim ir para Maceió (R$ 40 e cinco horas de viagem).
A orla
Pelo menos, foi grande a sorte com o anfitrião do Couchsurfing. O apartamento dele ficava em Jatiuca, com uma vista linda para o mar verde e a uma quadra da praia. A orla é muito bonita. Palmeiras, áreas verdes e a linda cor do mar distraem os olhos e quase nem se nota a caminhada de uns quatro quilômetros entre Jatiuca e a famosa praia de Pajuçara. Mais ou menos no meio do caminho, em Ponta Verde, há um letreiro “Eu S2 Maceió“, onde é praticamente impossível não parar para tirar fotos.
Em Pajuçara, fica uma famosa feirinha de artesanato, mas, no começo da tarde, algumas bancas ainda estavam fechadas, e o movimento era bem pequeno. Ali por perto é possível alugar pranchas e remos de stand-up paddle por R$ 20. Não sabia que parte das praias urbanas da cidade está poluída e fiquei uma hora remando dentro do mar (não era a única). Mas, aparentemente, não houve nenhuma consequência negativa depois desse descuido.
as piscinas naturais
Para uma água mais limpa, uma opção é ir até as piscinas naturais de Pajuçara, que ficam a uns dois quilômetros da praia. Os jangadeiros cobram uma média de R$ 20 por pessoa e ficam parados nos corais por mais ou menos uma hora.
O esquema é o mesmo de qualquer piscina natural: dar preferência aos horários de maré baixa, em dias sem muito vento nem depois de chuvas. Assim, a água fica mais cristalina. Não observamos esses pontos, e a visibilidade embaixo d’água não estava boa. O aluguel do snorkel saiu por R$ 10. Jangadas-bar oferecem algumas opções de comida e bebida.
o centro de maceió
Saindo da orla, o Palácio Floriano Peixoto, mais conhecido como Palácio dos Martírios, no centro de Maceió, propicia um passeio histórico. Um tour gratuito pela antiga sede do governo de Alagoas percorre partes do prédio datado de 1902. Há dois ambientes especiais.
O Memorial Lêdo Ivo tem imagens, objetos pessoais, livros e textos do escritor maceioense. Já o Espaço Aurélio Buarque de Holanda é uma homenagem ao dicionarista alagoano. Estão em exposição objetos raros, como fichas de catalogação de palavras feitas durante a elaboração do dicionário. A primeira edição da obra também pode ser vista no local.
o bodega do sertão
A viagem foi encerrada com uma noite de ostentação: jantar no famoso Bodega do Sertão. O restaurante chama a atenção por causa do enorme bule na fachada da casa. O preço não é dos mais convidativos (R$ 61,90/kg), mas o serviço de primeira, os atendentes vestidos de cangaceiros, a arquitetura rústica, a decoração detalhista de temática nordestina, o cardápio em formato de sanfona e o enorme bufê com deliciosa comida regional (com opção de tapiocas à la carte) compensam o gasto.
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MAPA:
Maceió era meu sonho quando realizei fiquei com vontade de voltar de novo, é demais a Ponta Verde, a Praia do Francês, a Praia do Gunga e aquelas tapiocas e comidas intermináveis de tão boas, além da Bodega do Sertão têm o lopana que é sensacional, agora vendo as fotos que tu postou me deu aquela saudade!
Bah, Sara, nem me fala. Toda vez que vejo alguma coisa sobre Maceió me dá vontade de voltar. Bja