*A Rasen Platz e o Bier Park fecharam permanentemente neste local no primeiro semestre de 2021, durante a pandemia do novo coronavírus*
Gastronomia pode ser uma das palavras para definir Gramado. Gastronomia germânica, então, é a definição perfeita. E é isso que a Rasen Platz oferece aos turistas da cidade mais visitada no Rio Grande do Sul.
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Em plena Rua Coberta, ele abriu as portas no fim de 2017. Sua localização é ideal para repor as energias depois de bater perna pelo centro de Gramado. Inclusive se você estiver com seu animal de estimação, pois a área externa é pet friendly.
A parada no Rasen Platz cabe em todos os bolsos e cronogramas. Desde quem só quer pegar uma cerveja para levar ou explorar a lojinha com garrafas, kits e acessórios, para os que querem sentar rapidinho só para beber ou comer algo e também para os que desejam relaxar por mais tempo. O espaço abre das 11h às 00h.
Além do ambiente agradável e do caprichado cardápio, para mim, o Rasen Platz ainda tem uma cereja do bolo (ou do strudel): o consultor de cultura cervejeira foi Sady Homrich, mestre cervejeiro e baterista do Nenhum de Nós (e todo mundo aqui sabe o quanto eu amo essa banda e viajo para ir aos seus shows, né?).
O AMBIENTE DO RASEN PLATZ
O Rasen Platz foi inspirado na Hofbräuhaus, mais conhecida como HB, talvez a mais tradicional cervejaria de Munique. E de cerveja a gente sabe que a Rasen entende. O empreendimento é do mesmo grupo da Rasen Bier, cervejaria de Gramado fundada em 2008.
Tudo remete à Alemanha no ambiente: o espaço amplo, que pode receber quase 600 pessoas; as grandes mesas; a decoração em madeira e com detalhes em preto, amarelo e vermelho; os atendentes vestidos à caráter; o simpático mascote Mestre Cervejeiro; a bandinha que constantemente se apresenta no local e, claro, o cardápio.
O CARDÁPIO DO RASEN PLATZ
Assinado por Eduardo Natalício, tem – como era de se esperar – muito porco, batata e repolho. E cerveja, óbvio. O lugar serve chopp Pilsen por R$ 13,90 e também oferece as seis cervejas da Rasen – Pilsen, Dunkel, Weizen, Ambar Ale e APA – em garrafas de 600 ml a R$ 24,90. Durante as apresentações da bandinha é cobrado um couvert artístico de R$ 8,50.
No dia em que estive lá com outros blogueiros, sentamos por algumas horas e nos deliciamos. Primeiro, vieram os petiscos de bolinhas de queijo, torresmo e croquete de porco. Depois, um prato de barriga de porco, purê de batata e molhinho delícia de goiaba. Por último, joelho de porco com salada de repolho e mais daquele gostoso molho de goiaba. A sobremesa foi Torta Alemã e Apfelstrudel.
O BIER PARK
Com a barriga cheia, visitamos o Bier Park, anunciado como o maior parque cervejeiro da América Latina. No parque da cerveja, o visitante aprende sobre a história e o processo de produção da bebida através de atrações tecnológicas e interativas. A visita – com chopp liberado para maiores de 18 anos – custa R$ 50 e dura aproximadamente uma hora.
A HISTÓRIA
O guia começa falando sobre os Sumérios, o povo que vivia no sul da Mesopotâmia ao redor de 8.000 a.C., que supostamente descobriu a fermentação natural de sementes. Em seguida, comentou sobre a importância dos Egípcios e dos Romanos para o aprimoramento da cerveja. O nome do líquido é uma homenagem a Ceres, a deusa romana das plantas que brotam.
Como aprendemos no colégio, as Invasões Bárbaras desestabilizaram o Império Romano, que caiu em 476. Os bárbaros tomavam cerveja, e não vinho, e, assim, espalharam a bebida pela a Europa. Foi com eles que se popularizou o brinde. O ato de bater os copos antes de beber surgiu para que as bebidas de cada recipiente se misturassem, em um gesto de confiança para demonstrar que não havia intenção de envenenar a outra pessoa.
Os visitantes aprendem sobre o papel dos mosteiros na produção da bebida. Uma religiosa fundamental para o melhoramento do processo foi a Abadessa Hildegard von Bingen, que descobriu lúpulo, conservante natural da cerveja.
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Outro personagem importante foi o Duque Guilherme IV da Bavária, que assinou a Reinheitsgebot em 1516. A Lei de Pureza da Alemanha restringe os ingredientes da produção de cerveja para apenas três: água, malte e lúpulo (norma que a Rasen garante seguir).
A PRODUÇÃO
Nas salas seguintes, o guia explica sobre o processo de produção da cerveja. Os turistas podem até experimentar alguns tipos de malte em grão e folhas de lúpulo. Na réplica de uma fábrica há uma tina de mostura, uma tina de clarificação, uma tina de fervura e um tanque de fermentação e maturação.
Aqui começa a parte interativa e os visitantes giram uma roleta para saber qual cerveja experimentar. O guia explicou a diferença de Lager, que são as bebidas de baixa fermentação, e de Ale, de alta fermentação. Os visitantes então podem observar parte da coleção pessoal de cervejas do Sady, um dos idealizadores do projeto.
A INTERAÇÃO
A turma de, no máximo, 12 pessoas, se encaminha para o final do tour no segundo andar, onde há diversas atividades interativas. Óculos de realidade virtual, cinema 4D, telas touchscreen, chroma key (o fundo verde) e cabines de áudio divertem os turistas no fim da visita.
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RASEN PLATZ E BIER PARK
Madre Verônica, 50 – Centro – Gramado/RS
+555132861495
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MAPA:
* Este é um Publipost sobre a Rasen Platz e o Bier Park. As opiniões contidas no texto são independentes e baseadas na experiência que tive lá. Os preços indicados no artigo podem variar.*
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