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A região dos cânions é uma das mais visitadas no Sul do Brasil. Tais espetáculos da natureza se localizam na divisa dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O cânion Fortaleza fica no Parque Nacional da Serra Geral.
Ele está a aproximadamente 25 quilômetros do município gaúcho de Cambará do Sul. A estrada é majoritariamente de chão batido, com pedras soltas e buracos. Apesar da dificuldade, a maioria dos carros chega ao destino sem grandes problemas.
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O PARQUE NACIONAL DA SERRA GERAL
O ingresso é gratuito. Um guarda recepciona os turistas e dá as indicações. Próximo ao seu posto, há um pequeno abrigo com um banheiro e uma torneira. É importante levar água e lanche, pois não há estabelecimentos comerciais dentro do Parque Nacional da Serra Geral.
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Em meu passeio mais recente para lá, saí com um grupo de amigos ao redor das 9h30min de Porto Alegre e chegamos pelas 12h na entrada do parque. O ideal é visitar o cânion de manhã, pois a incidência de neblina a partir do meio-dia é maior da altitude.
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Por isso, passamos a entrada da Trilha da Pedra do Segredo e da Trilha da Cachoeira Tigre Preto, a uns dois quilômetros da guarita e as deixamos para o final do dia. O estacionamento para a Trilha do Mirante fica outros dois quilômetros para frente.
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O Parque da Serra Geral tem menos estrutura do que o dos Aparados da Serra, onde fica o cânion Itaimbezinho, a 30 quilômetros do Fortaleza. As trilhas não estão tão bem sinalizadas e não há tanta proteção nas beiradas. A segurança fica totalmente em função do bom senso do turista.
LEIA AQUI SOBRE O PARQUE NACIONAL APARADOS DA SERRA
A TRILHA DO MIRANTE
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Há um caminho curto e fácil para ver o cânion. Ela tem uns 500 metros em cada sentido e é plana. Ela leva até a beira do Fortaleza. A sua direita, a Trilha do Mirante tem mais ou menos três quilômetros entre ida e volta, com uns 90 metros de desnível, e conduz os visitantes até o mirante (também conhecido como “sacada”), o ponto mais alto da região.
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A paisagem dos paredões formados há milhões de anos é de tirar o fôlego. A imagem fica ainda mais deslumbrante somando as araucárias e vegetação da Mata Atlântica. O tamanho do cânion também impressiona. Ele tem mais de sete quilômetros de extensão e pode chegar a 900 metros.
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Os mais aventureiros podem tentar explorar uma rocha um pouco separada dos paredões. São apenas cinco minutos de um caminho um pouco mais complicado e arriscado, mas nada impossível de ser percorrido com o devido cuidado.
TRILHA DA CACHOEIRA DO TIGRE PRETO
De volta ao estacionamento, voltamos de carro até o ponto onde começam as outras trilhas. Aqui já não há tanto espaço para deixar os veículos. Caminhamos uns 15 minutos e, quando chegamos à pequena piscina natural, o grupo se dividiu. Algumas pessoas decidiram curtir a paisagem dali por mais tempo com os pés do riacho (onde nos reunimos depois e até tomamos banho na água gelada).
Eu segui caminhando com a parte da turma que dobramos à direita neste ponto para mais uns 15 minutos de uma trilha com um certo desnível e alguns obstáculos (nada impeditivo para pessoas sem problemas de mobilidade). No fim do percurso, tivemos uma vista lateral da cachoeira do Tigre Preto e seus aproximados 250 metros de altura divididos em três quedas (sendo que a última, que chega ao poço, é difícil de ver).
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Voltamos para o local onde a galera se separou. Dali, seguimos em frente, até o começo da cachoeira. Foi preciso cruzar o rio, que estava baixo, então era possível caminhar sobre as pedras sem molhar os pés. Desta área, é possível ver a primeira queda de perto.
TRILHA DA PEDRA DO SEGREDO
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Avançando além do rio, chega-se à famosa Pedra do Segredo. A rocha de mais ou menos 30 toneladas mede cinco metros de altura, mas está apoiada em uma base de uns 50 centímetros. Ela é menos impressionante do que eu esperava.
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Contudo, o caminho até lá proporciona lindas imagens da vegetação, da cachoeira, e do Rio da Pedra, no fundo do cânion. Além disso, chegamos por ali justamente na hora do entardecer, e o pôr do sol foi precioso.
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Oficialmente, o parque funciona das 8h às 18h (com entrada até às 17h). Contudo, saímos um pouco depois das 18h. Não é o recomendado, pois não há iluminação e, no escuro, o risco de queda é maior. Não é permitido pernoitar, levar animais de estimação, usar fogo ou consumir bebidas alcoólicas.
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*Artigo atualizado em setembro de 2019*
Bah que baita saudade dessas trilhas agora me deu, ainda temos que voltar por lá, belo post !
Eu voltaria lá toda semana se pudesse! Hehehehe
Olá!
Estou pensando em ir agora em dezembro para Cambará do Sul. Para esses passeios você precisou de guia?
Oi, Gilmara! Não é necessário nenhum guia. 🤩