San Pedro de Atacama é a base para quem quer explorar o deserto mais árido do mundo, o Atacama. Situada na II Región de Antofagasta, no Chile, a simpática cidade é pequena e cheia de visitantes (muitos deles brasileiros). Para quem está com a grana curta, é melhor estar preparado. San Pedro é um município caro. Os agradáveis cafés e restaurantes cobram mais do que em outros destinos do país. A hospedagem também pode sair mais pesada.
SAN PEDRO E AS AGÊNCIAS DE TURISMO
As excursões também encarecem a estada – mas valem o investimento. Na praça central está o centro de informações turísticas. São diversos os passeios pela área que o viajante pode fazer. Contudo, eles não recomendam nenhuma operadora, há apenas um livro de críticas e elogios sobre as empresas – há quem diga que alguns deles são forjados.
Em frente à praça está a Iglesia de San Pedro de Atacama, uma linda construção com paredes de adobe. Declarada Monumento Nacional em 1951, começou a funcionar antes de 1640. As agências de turismo se espalham por todo o povoado, especialmente nas ruas Toconao e Caracoles, a principal via do município. Depois de uma grande pesquisa, fechei um pacote de quatro tours: Valle de la Luna, Piedras Rojas + Lagunas Altiplánicas, Geysers del Tatio e Lagunas Escondidas de Baltinache.
Deixei de fazer alguns passeios por causa do orçamento, como o Tour Astronômico, pois havia participado de um em Vicuña, e a Laguna Cejar, já que a entrada era tão salgada como suas águas. O Salar de Tara, a Quebrada de Jere, o Valle del Arco Iris, as Termas de Puritama, Yerbas Buenas e todos os vulcões também ficaram para a próxima.
DE BICICLETA PELO ATACAMA
Contratar uma agência não é a única maneira de conhecer a área. Alugar uma bicicleta – que sai em torno de 7 000 pesos chilenos (menos de R$ 40) por seis horas – é uma opção. San Pedro está a 2,4 mil metros sobre o nível do mar. Por isso, é bom ter um mínimo de condicionamento físico, pois a altura diminui os níveis de oxigênio e faz com que se canse mais rápido. Capacete, jaleco fluorescente, luz, corrente e kit de reparação são itens obrigatórios incluídos no preço do aluguel.
O sol é forte, a temperatura é alta e o clima é seco. Levar água, vestir roupas leves e cobrir a cabeça são fundamentais para desfrutar a pedalada. Aluguei o veículo no primeiro dia, para testar minha resistência. Fui até a Garganta del Diablo. Cansei, mas cheguei bem. O problema é a irregularidade do terreno (e a falta de prática), que dificulta a evolução. Desisti de ir até o Valle de la Luna de bicicleta no dia seguinte, já que não me senti preparada, apesar de saber que muita gente vai.
OUTROS PASSEIOS
Passei em frente ao Pukará de Quitor, mas não entrei. Todas as atrações cobram ingresso e tive que selecionar qual vali à pena para o bolso. Essa construção pré-incaica o século 12 fica a aproximadamente três quilômetros do centro. Ali perto está o Valle de la Muerte (ou Valle de Marte), também acessível para ciclistas.
Não o visitei, pois fiquei com medo de não conseguir voltar a tempo de devolver a bici dentro das seis horas, pois pedalo devagar e havia muito vento contrário. É importante levar um GPS, pois os mapas de papel não são detalhados e o celular não tem sinal.
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