Chovia na hora em que desembarquei na Bruxelles-Midi/Zuid, estação de trem na zona sul de Bruxelas, e o tempo não deu trégua durante os três dias que permaneci na capital da Bélgica. Não encontrei hosts do Couchsurfing, então anotei alguns endereços de hospedagem que vi no aplicativo do Hostelworld e tentei a sorte. O Urban City Centre Hostel era um dos mais baratos. Ele ficava a 750 metros da Midi/Zuid e a cerca de um quilômetro da área central. Decidi ficar.
O Urban City Centre Hostel
Da próxima vez, vou procurar outra opção. Não que o albergue fosse ruim, mas alguns aspectos deixaram a desejar. A começar pela estrutura física. A recepção e área de convivência ficavam em um prédio e os quartos em outro. Assim, para tirar alguma dúvida com os simpáticos funcionários, era preciso sair da propriedade (na chuva, ainda por cima) e ir até o imóvel vizinho. Para ir do térreo até o pequeno cômodo com seis camas era necessário subir quatro lances de escadas, já que não havia elevador.
Veja outros posts sobre hostels
Ok, esses pequenos desconfortos podem ser relevados pelo valor de 15 euros a diária. O grande problema é que o estabelecimento não oferece cozinha opara os hóspedes. Foi a primeira vez que fico em um hostel que não tem esse serviço e não me agradou. A ideia de ficar nesse tipo de hospedaria é justamente economizar, o que inclui preparar as refeições.
O Brasileiro
Mas duas coisas boas saíram da escolha pelo Urban City Centre Hostel. Uma delas foi conhecer o Luiz, um mineiro que mora no Maranhão e estava terminando seu intercâmbio em Madrid para estudar medicina pelo Ciência Sem Fronteiras. Católico, ele havia acabado de participar da Jornada Mundial da Juventude, na Polônia, e parou na Bélgica por causa da escala do avião.
Era quase meia-noite e decidimos tentar achar algum lugar para fazer um lanche, já que fazer janta não era uma possibilidade. Encontramos uma lanchonete de comida árabe. Depois de alimentados, demos uma caminhada pelas imediações do albergue, de população predominante de imigrantes marroquinos. O parque de diversões instalado na rua estava fechando e o movimento era pequeno. Mesmo assim, a sensação de segurança era total, o que me fez invejar os moradores dali.
No dia seguinte, tomamos café da manhã no centro. Uma das críticas que havíamos feito aos hábitos europeus se concretizou. Ambos achávamos absurdo o fato de ter de pagar mais para comer no estabelecimento do que se consumir fora. Apesar de termos falado sobre o assunto na noite anterior, caímos na armadilha e acabamos desembolsando mais do que tínhamos previsto.
O VIVA Brussels Free Walking Tour
O outro benefício de ter escolhido o Urban City Centre Hostel foi descobrir o VIVA Brussels Free Walking Tour. Um guia passa diariamente às 10h no albergue para reunir os hóspedes interessados e os leva para a Grand Place, um dos maiores pontos turísticos da cidade. O roteiro inclui, além da praça e prédios adjacentes, a estátua Manneken Pis, a muralha, a catedral, o bar Delirium Tremens, o Palácio Real, entre outras atrações.
CURTA A PÁGINA DO ME LEVA EMBORA ESTRADA AFORA NO FACEBOOK
SIGA O ME LEVA EMBORA ESTRADA AFORA NO INSTAGRAM
ACOMPANHE O ME LEVA EMBORA ESTRADA AFORA NO TWITTER
MAPA: