Apesar de não ser o município mais turístico da Alemanha, Frankfurt tem diversas atrações para o visitante. O Free Alternative Walking Tour leva os viajantes por algumas das partes mais conhecidas da cidade, como o Red Light District e o distrito financeiro. Além dessas regiões alternativas, o passeio guiado também mostra lugares mais convencionais, como a Römerberg.
O tour a pé
A casa de Goethe é um exemplo deles. O escritor é o filho mais famoso da cidade. Ruas, escolas e universidades são batizadas com o nome do autor de Fausto e Os Sofrimentos do Jovem Werther. O imóvel onde Johann Wolfgang Goethe nasceu em 28 de agosto de 1749 é aberto para visitação e expõe objetos da época em que ele viveu lá.
Em seguida, o guia do tour, Dominic, levou o grupo para o símbolo da democracia alemã. A igreja de São Paulo (Paulskirche) foi o local onde se reuniu o primeiro parlamento da Alemanha, eleito democraticamente em 1848. Do outro lado da rua está um dos cartões-postais da cidade: a passarela “Ponte dos Suspiros”, que leva até a prefeitura.
A Römerberg
Depois de passar por um pátio do centro administrativo, chega-se ao maior ponto turístico de Frankfurt. A Römerberg é a imagem mais conhecida do município. A partir do século 9, a praça serviu como espaço de mercados, feiras, torneios e festivais. A área foi completamente destruída durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1986, as casas de estilo enxaimel foram reerguidas.
Ali funcionam restaurantes e lojas. No outro extremo está a prefeitura, conhecida como Römer, onde o governo municipal se reúne desde 1405. No centro da Römerberg é onde se localiza a Fonte da Justiça, a primeira fonte de água de Frankfurt. Os visitantes se encantam com o ambiente e não sabem para onde apontar suas câmeras fotográficas.
Até hoje há construção na região, o que contraria a vontade de alguns moradores. Eles alegam que as obras, feitas com dinheiro público, não são prioridade para os locais e só agradam os turistas. Se é verdade que a verba deveria ser aplicada em outros investimentos, eu não sei. O que sei é que aquele espaço da Römerberg é um dos mais charmosos que já visitei. Enquanto eu observava o vai e vem das pessoas, degustava um típico cachorro quente alemão, com vários tipos de linguiça para escolha do cliente.
O Rio Main
Outra grande ponto de referência de Frankfurt é o rio. Ele até dá nome e apelido à cidade: Frankfurt am Main e Mainhattan (em alusão a ilha nova-iorquina de Manhattan, já que a cidade é um grande centro financeiro da Europa. O fluxo de água divide a cidade em dois, mas a parte mais importante – centro e distrito financeiro – fica ao norte.
A beira do Main (Meno, em português) é bem aproveitada. Há uma grande área verde nas bordas do rio, espeço super agradável para caminhadas. No gramado, as pessoas leem, fazem piqueniques, praticam exercícios físicos, conversam, comem e bebem. Atividades são oferecidas às crianças no período das férias de verão.
Para quem tem tempo no município, um passeio de barco pelo rio vale a pena. As embarcações partem do lado da ponte de pedestres, a Eisener Steg. O trajeto completo dura cerca de 100 minutos e passa por alguns pontos de interesse locais. Durante o tour, é possível ver é a nova sede do Banco Central Europeu (a antiga fica no distrito financeiro).
Outro edifício que chama a atenção é a Torre Westhafen. Quem não sabe qual é a bebida típica de Frankfurt pode achar que é apenas uma construção cilíndrica com vidros triangulares. Essa aparência não é por acaso. É uma homenagem ao formato do copo de apfelwein. O vinho de maçã é típico nessa parte da Alemanha e os frankfurtes se orgulham muito dele.
apfelwein
A bebida se parece com sidra, mas os locais não gostam quando essa comparação é feita. É tamanha a importância do precioso líquido no município que os biergartens – os célebres jardins de cerveja alemães – aqui são substituídos pelos apfleweingartens. Mas o trago não é consumido exclusivamente nesses espaços, como provaram meus hosts do Couchsurfing, Phillip e Sebastian.
À noite, os anfitriões convidaram eu e Marlena (minha amiga polonesa que passou dois dias e meio na cidade comigo) para uma banda nas margens do Main. Não éramos os únicos. Havia vários grupos por ali, alguns batendo perna, outros sentados no concreto e quase encostando os pés no rio, todos contemplando o famoso skyline de Frankfurt.
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