A visita a Éfeso, na Turquia, é uma aula de história disfarçada de passeio. Mesmo que somente 20% da antiga cidade tenham sido escavados até agora, já dá pra se ter uma ideia de como era a estrutura da comunidade. Os destaques da visita ao local, declarado Patrimônio Mundial da Unesco, são as espetaculares obras do teatro, com capacidade para 25 mil pessoas, a biblioteca de Celso, construída por volta de 110 a.C, e as duas ruas principais, Mármore e Curetes.
o sítio arqueológico de éfeso
Nesse local repleto de informações sobre o passado, é bom ter um guia, seja um livro, um audioguia ou uma pessoa para lhe explicar o que é cada ruína. Como eu não queria gastar, me baseei no meu volume sobre turismo na Turquia, que foi suficiente para me situar, mas não para absorver tudo que o lugar pode proporcionar de conhecimento. O ingresso para o sítio arqueológico, considerado um dos maiores do mundo, custa 30TL.
O Templo de Artemis
Éfeso fica a uns três quilômetros do centro do município de Selçuk, onde morava meu host do Couchsurfing. A cidade também abriga monumentos da antiga Éfeso. Uma curta caminhada leva até os restos do Templo de Artemis, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Da construção de 650 a.C., restou apenas uma coluna, que, sozinha, não consegue ilustrar a grandiosidade do monumento destruído.
a fortaleza Ayasoluk
Atrás dessa da coluna, pode-se observar, ao longe, em cima de uma pequena colina, a Fortaleza Ayasoluk, uma construção imponente da era bizantina em cujo interior encontram-se as ruínas da Basílica de São João. Supõe-se que o templo tenha sido construído em cima da tumba de São João. Outra atração religiosa da região é a Casa de Virgem Maria, que teria sido a última residência da mãe de Jesus. Essa acabei não conhecendo, pois me informaram que transporte público para lá era muito ruim.
O raki
Depois de longas caminhadas debaixo do sol escaldante de agosto, de noite desci para o restaurante do pai do meu anfitrião, o Mehmet & Ali Baba Kebab House. Ali, conheci uma coreana que viajava já há quase um ano. Enquanto ela me contava histórias que vivenciou pelo mundo, eu degustava uma bebida típica da Turquia: o raki. Não gostei muito, me lembrou um pouco o absinto, mas, de qualquer maneira, adorei a experiência de provar mais um sabor que ainda não havia provado.
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