O intercâmbio é uma das melhores maneiras de conhecer outras culturas. O primeiro que fiz foi para Montréal, na província de Québec, no Canadá, enquanto ainda estava no colégio. Embarcamos para o intercâmbio em Montréal para estudar inglês. Mesmo que o idioma oficial da região seja o francês, algumas escolas da cidade ensinam a segunda língua local.
O CLIMA
Eram as férias de verão no Brasil, entre janeiro e fevereiro. Esse é o período mais rigoroso do inverno no hemisfério norte. Eu, que gosto de frio, adorava abrigar-me para sair na rua com uma média de -25 °C, ouvir o barulho das botas na neve e observar as precipitações de cristais de gelo.
AS AULAS
Cada um de nós foi avaliado e encaminhado para uma turma de acordo com nosso nível no idioma. De manhã, tínhamos aulas de leitura e escrita. À tarde, as classes eram de conversação. Além de nós, ainda havia outros brasileiros, então acabamos falando muito português durante o curso, o que não é bom para o desenvolvimento da língua estrangeira. Praticávamos o idioma mais para comunicarmo-nos com vendedores do comércio e com nossas host families.
AS FAMÍLIAS
Fomos todos alocados em famílias anfitriãs durante o intercâmbio em Montréal, onde tínhamos café da manhã e janta. Meus “pais” eram simpáticos e meus “irmãos”, adolescentes, mais na deles. Infelizmente, não mantive contato depois.
Eles viviam perto do Parque Angrignon. Adorava cruzá-lo todas as manhãs para pegar o metrô. Eu observava os esquilos brincando, os corvos voando e me deslumbrava com aquela imensa área toda coberta de neve.
OS PASSEIOS
Quando não estávamos em aula, saíamos com alguns integrantes do grupo do intercâmbio em Montréal para explorar a cidade. Passeamos pelo porto velho, o Vieux-Port. Nessa região ficam construções históricas como a Basílica de Notre-Dame e o Bonsecours Market, que pode ser observado na pista de patinação a céu aberto montada no inverno.
Uma das minhas excursões preferidas foi ao Musée des Beaux-Arts de Montréal. No Museu de Belas Artes tive a primeira oportunidade de ver um Picasso de perto e a única (até agora) de observar quadros de Basquiat, um dos meus artistas preferidos.
O DIA A DIA
Além desses passeios, criamos uma certa rotina depois das aulas. Seguido caminhávamos até o Atrium Le 1000 para patinar no gelo na sua pista coberta. Também viramos clientes cativos do Forum de Montréal, onde íamos ao cinema, jogávamos boliche, desafiávamo-nos no muro de escalada e divertíamo-nos nos brinquedos.
O ESPORTE NACIONAL
O Forum é um lugar a ser visitado por fãs de hockey no gelo. O local serviu de casa dos times Montreal Maroons (1924-1938) e dos Montreal Canadiens (1926-1996) e foi sede de 24 finais da Stanley Cup, o campeonato da NHL (National Hockey League).
Aproveitei o intercâmbio em Montréal para ir duas vezes o Centre Bell, atual estádio dos Habs (abreviatura de “Les Habitants“, apelido dos Canadiens). Primeiro, participei de uma visita guiada. Como queria sentir a energia de uma partida do esporte mais popular do país, também comprei ingressos para um jogo.
OUTRAS CIDADES
Aos fins de semana, a turma toda fazia excursões para municípios próximos. Na província de Québec, fomos ao Mont Saint Bruno para esquiar e fazer snowboard. Também passamos um dia na cidade de Québec, onde vimos uma corrida de trenó e visitamos um hotel de gelo.
Já na proncíncia de Ontario, visitamos Ottawa, a capital do país. Além disso, passamos um fim de semana entre Toronto e Niagra Falls, onde realizei dois sonhos. Em Toronto fui, pela primeira vez, a uma partida da NBA (National Basketball Association), um momento muito significativo na vida de qualquer fã de basquete. Em Niagra, visitei as famosas cataratas na fronteira do Canadá com os Estados Unidos.
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