Pelotas, na Costa Doce, é uma das cidades mais importantes do Rio Grande do Sul. A cidade no sul do Estado tem obras de arquitetura e a tradição doceira inscritas no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como Patrimônio Nacional.
Pelotas foi assim batizada quando foi elevada à categoria de cidade, em 1835. Seu nome tem origem nas pelotas, pequenas embarcações rústicas usadas para a travessia de rios. No tempo das charqueadas, elas eram rebocadas a nado e transportavam objetos ou até uma pessoa.
O CENTRO DE PELOTAS
No centro do município é possível ter uma amostra da riqueza arquitetônica e gastronômica pelotenses. Nas quadras ao redor da Praça Coronel Pedro Osório está a prefeitura, a biblioteca pública, o Theatro Sete de Abril (o mais antigo do Rio Grande do Sul), o Theatro Guarany, o Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (Malg) e o Mercado Central de Pelotas. Além disso, vários casarões históricos estão assinalados em cartazes na praça.
Inaugurado em 1986, o Malg é ligado ao Centro de Artes da UFPel (Universidade Federal de Pelotas). Em 2018, ele se mudou para uma nova sede, em frente ao Mercado Municipal, no antigo prédio do Lyceu da Universidade. A instituição que trabalha na conservação e divulgação do trabalho do pintor Leopoldo Gotuzzo abre de terça a domingo, das 10h às 19h.
O Mercado, tombado como patrimônio histórico do município, foi construído entre 1847 e 1850, reformulado entre 1911 e 1914, reerguido em 1969 após um incêndio e restaurado entre 2008 e 2012. Lá é possível degustar os clássicos doces de Pelotas.
O LARANJAL
A pouco mais de 10 quilômetros do Centro está o Laranjal, uma das praias da Lagoa dos Patos. O agradável calçadão na beira da lagoa, a areia e o recém reformado trapiche com aproximadamente 350 metros são ideais para uma caminhada.
O ônibus até lá custa R$ 3,70 e sai em frente da Praça Piratinino de Almeida, na Rua Barão de Santa Tecla. Embarquei às 14h20min e cheguei às 15h no Laranjal. Os veículos partem a cada 20 minutos. Para voltar, tomei o das 16h30min.
Em outra oportunidade, desta vez, de carro, pude visitar o Pontal da Barra do Laranjal. É onde o Canal de São Gonçalo desemboca na Lagoa dos Patos. Era feriadão de Carnaval e havia muita gente relaxando, pescando, fazendo churrasco e curtindo a natureza com os seus.
O HELLO HOSTEL
Me hospedei por uma noite no Hello Hostel Pelotas. Na chegada, houve um pequeno problema com a reserva (de um dormitório compartilhado misto), mas que foi prontamente resolvido pelo simpático funcionário.
A casa estava cheia em função de uma formatura, mas me realocaram para a única peça disponível (um quarto quádruplo privado). Ainda deixaram claro que, caso tudo estivesse ocupado, me encaminhariam sem custo para outra hospedagem da cidade. A diária no meu dormitório original custa em torno de R$ 58.
O Hello é novo, limpo e cheiroso. O café da manhã é no esquema de buffet e tem tantas opções que achei que estava em um hotel. Não cheguei a utilizar a cozinha, mas pareceu tudo em ordem. O amplo banheiro fica do lado de fora do quarto, mas nunca tive que esperar para utilizá-lo.
Depois do check-out, observei a exposição de arte “Sobras do Cotidiano”, de alunos da UFPel, espalhadas pelos corredores do albergue. Também vi Netflix na televisão de uma das áreas comuns enquanto esperava meu Blablacar. Uma das meninas do carro contou que ficou vários dias no Hello quando chegou na cidade e também adorou a estadia.
-
HELLO HOSTEL
hostelhello.com/pelotas
www.facebook.com/hellopelotas
Quinze de Novembro, 958
+55 53 98120.6234
CURTA A PÁGINA DO ME LEVA EMBORA ESTRADA AFORA NO FACEBOOK
SIGA O ME LEVA EMBORA ESTRADA AFORA NO INSTAGRAM
ACOMPANHE O ME LEVA EMBORA ESTRADA AFORA NO TWITTER
MAPA:
* A estadia no The Trip Hostel foi uma permuta com o Me Leva Embora Estrada Afora – hospedagem em troca de um post no blog. As opiniões contidas no texto são independentes e baseadas na experiência que tive lá. Os preços indicados no post podem variar.*
Pelotas é tudo de bom, meu sonho era conhecer as Charqueadas e foram com elas que conheci o centro de Pelotas, o Museu da Baronesa, as praças e alguns casarios antigos que me apaixonei e também passamos pela praia do laranjal, mas as Charqueadas e sua história foi para nós um resgate do mundo antigo, só faltou o passeio de barco que ainda vamos fazer, nos hospedamos na Charqueada Santa Rita , um mundo a parte em que voltaria novamente, fomos arremessados ao mundo dos escravos, de tristezas, de sofrimento e porque não de tanta cultura ainda exposta por lá, não sei se conheces mas digo que vale a pena!
Baaah, Sarah. As Charqueadas ainda preciso conhecer!!! ‘Brigada pela dica!!!