Taganga é uma pequena vila de pescadores em Santa Marta, no norte da Colômbia. Apesar da superpopulação de turistas e de lixo, vale a pena ser conhecida. Meu amigo Guillermo, da Argentina, estava fazendo voluntariado em um hostel de lá e conseguiu uma vaga para mim no mesmo estabelecimento. Passei dias muito agradáveis conversando com ele e desfrutando da linda vista.
PLAYA GRANDE
No dia em que cheguei, Guille me levou até Playa Grande, vizinha a Taganga. O acesso não é tão fácil (trilha de aproximadamente meia hora ou barquinho), contudo o balneário estava bastante movimentado. Não queríamos pagar o barco e fomos caminhando. Apesar do calor e da subida, o visual que se tem do alto do morro compensa o esforço.
BONITO GORDO
Bonito Gordo é outra praia nas redondezas. Contudo, essa só pode ser alcançada através de um trilha por dentro do morro ou por barco. Eu, Guille, a dona do hostel e dois hóspedes tentamos fazer esse trekking e acabamos nos perdendo. Eu e Guille chegamos, depois de muito esforço, e não nos impressionamos. O resto do pessoal acabou voltando e passou por maus bocados.
MERGULHO EM TAGANGA
Além das belas praias, Taganga também é conhecida por ser um dos lugares mais baratos do mundo para fazer cursos de mergulho com cilindro. Eu não tive tempo para fazer todas as aulas, mas pude fazer dois mergulhos de 12 metros profundidade com a empresa Reef Shepherd. A atividade tem um custo de COP 200.000 (uns R$ 300).
Com um pessoal muito simpático, a companhia me passou total segurança para realizar a atividade. Às 7h20min, quando cheguei no escritório da firma, no centro de Taganga, meu instrutor, Damián, já me cumprimentou e me encaminhou para área onde se veste o equipamento.
Depois das instruções de uso do material, de vestida a roupa de borracha e de colocado o tanque de oxigênio, cada aluno vai até o barco acompanhado de seu instrutor. Após 15 minutos de navegação, chega-se a Calican, no Parque Tayrona, onde é realizada a primeira imersão.
LEIA SOBRE O PARQUE TAYRONA NESTE POST
Eu só tinha mergulhado uma vez (no Mar Mediterrâneo, em Fethiye, na Turquia). Demorei um pouco para regular a respiração, feita pela boca, e tive que fazer algumas paradas para despressurizar em função da dor nos ouvidos. Mas é uma sensação maravilhosa poder ver de perto toda essa vida que existe dentro do oceano. Me impressionei com a quantidade de corais e de vegetação.
LEIA SOBRE O MERGULHO EM FETHIYE NESTE POST
De volta à superfície, o barco leva o grupo até a Isla Aguja. A embarcação parou longe da terra, pois o pessoal que terminava o curso da PADI faria o ritual de nadar até a ilha. Pedi permissão para acompanhá-los, pois aquela água azulzinha e tranquila parecia me chamar para dar umas braçadas.
Lá foi servido o lanche. Sanduíche, abacaxi, bolinho e chá gelado eram parte do cardápio. O barco recolhe os mergulhadores na beira da praia e os leva até El Cantil, onde é realizada a segunda imersão. Além das espécies marinhas, havia também a estátua de um anjo, homenagem a um rapaz falecido feita pelo seu pai mergulhador. O instrutor tocou na escultura, em sinal de respeito, e seguimos a exploração submarina.
Em função da profundidade em que estivemos, foi necessário fazer algumas paradas de segurança antes de retornar ao barco. De volta ao escritório, por volta das 12h, hora de desequipar. Isto é tirar o tanque de oxigênio das costas, esvaziar o ar remanescente do colete e dos tubos, passar uma água na roupa de borracha e nos pés de pato e guardá-los em deus devidos lugares. Há banheiro e até cafezinho para relaxar enquanto se comenta sobre as maravilhas observadas no mar.
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REEF SHEPHERD
www.reef-shepherd.com
www.facebook.com/reef-shepherd-473385319339788
Calle 14 # 1-02 Taganga – Santa Marta
(+57) 300 828 6273
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MAPA:
* O mergulho com cilindro com a Reef Shepherd foi uma parceria com o Me Leva Embora Estrada Afora – atividade em troca de uma citação em um post no blog. As opiniões contidas no texto são independentes e baseadas na experiência que tive lá.*
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