Santa Fe de Bogotá, além da Candelária, a linda parte histórica, tem uma geografia interessante. Próximo ao centro do município está o morro Monserrate, de onde se tem uma vista panorâmica da capital da Colômbia. É uma atração turística que muitos dizem imperdível, mas não compartilho desta opinião.
MONSERRATE
Há três opções para subir ao Monserrate: pelas escadas, pelo funicular ou pelo teleférico. Caminhando é grátis, mas bem cansativo e disseram que perigoso. Por isso, decidi parar COP 10.000 (uns R$ 15) para subir no teleférico. O funicular estava em manutenção.
Seu topo alcança os 3152 metros sobre o nível do mar. Ele abriga o santuário do Señor Caído de Monserrate, cuja construção inicial terminou em 1657. Há uma pequena área de lojas de artesanato. O acesso aos banheiros custa COP 1.000 (uns R$ 1,50).
Lá de cima se tem uma visão do alto de Bogotá. É bem bonito. Contudo, não há muito o que fazer. Meia hora é suficiente para desfrutar do local. Senti segurança para descer a pé. Havia policiais pelo caminho e não vi nenhum risco. Mas as pernas sentiram o esforço. Demorei uma hora para chegar à saída, ao lado da estrutura do teleférico/funicular.
SALTO DE TEQUENDAMA
Outro ponto turístico bogotano que me haviam alertado sobre o perigo foi o Salto de Tequendama. Na verdade, essa cachoeira não fica em Bogotá, mas sim no município vizinho de Soacha. É preciso tomar um Transmilenio (BRT da cidade) até a estação San Mateo. A passagem custa COP 2.300 (uns R$ 4).
Perguntei a um policial como chegar à cascata. Ele recomendou que eu não fosse até lá, pois estava sozinha. Às vezes sigo as recomendações das pessoas, mas às vezes sigo meus instintos, se sinto que é apenas um preconceito contra mulheres viajando sem companhia.
Da estação do Transmilenio, cruza-se a passarela à direita e toma-se um ônibus para Mesitas na faixa central. COP 7.000 (uns R$ 11) é o valor da passagem. A viagem demora mais ou menos meia hora e o veículo para bem em frente ao mirador.
Tampouco há muito que fazer neste local, além de apreciar o cenário. Havia um vendedor de água e refrigerante por ali e dois casais em moto. Estava um pouco apreensiva em função dos alertas sobre segurança que tinha recebido, então subi no primeiro ônibus que passou para voltar.
ROCK AL PARQUE
Ademais da natureza privilegiada, Bogotá também tem uma intensa vida cultural. O Rock al Parque é um dos grandes festivais de música da América do Sul. Ele é gratuito e a céu aberto. Desde 1995 ele é realizado anualmente no Parque Simón Bolívar.
Suas raízes vêm da Constituição de 91, pois antes disso os espetáculos massivos haviam sido suspensos por causa da violência. A edição 22 do Rock al Parque, em agosto de 2018, teve um público de 185 mil pessoas durante três dias, que tiveram a oportunidade de assistir a mais de 50 bandas.
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