Guayaquil: comunidade Couchsurfing

Desde o mirador do Cristo se tem uma vista dos rios de Guayaquil

Guayaquil, no Equador, foi a cidade em que passei mais tempo em toda a minha viagem de quase um ano e meio pela América do Sul. A principal razão foi a incrível comunidade guayaquilenha do Couchsurfing e os excelentes amigos que fiz através dela. A turma tem um grupo de WhatsApp através do qual organizam jogos de basquete, city tours e encontros (o mais clássico é o karaokê nas noites de terça-feira).

Cheguei no município depois de quatro horas de carona em um caminhão. Viajei desde Cuenca e esperei cerca de cinco minutos no ponto em que meu host do Couchsurfing me deixou. Tive sorte me deslocando desta maneira na serra equatoriana, mas não tanto na parte da selva.

O terminal Río Daule é o principal ponto do Metrovía na parte norte da cidade

Os caminhoneiros me deixaram a poucos metros da estação do Metrovía, o BRT de Guayaquil. Não é possível pagar com dinheiro ao embarcar, então solicitei um cartão para mim. Foi só apresentar um documento e pagar US$ 0.50 (uns R$ 2) para conseguir o cartão com nome e foto. Nas máquinas ele não é personalizado, então não é necessário ter nenhuma identificação, mas sai US$ 2 (cerca de R$ 8). O valor da passagem é de US$ 0.30 (R$ 1,20).

MIRADOR DEL CRISTO
O Cristo foi o primeiro monumento que conheci em Guayaquil

O primeiro passeio que fiz com o pessoal do Couchsurfing foi ao mirador do Cristo. Subimos – eu e uma colombiana – no carro de um dos guris ao Cerro El Carmen. São 164 degraus para chegar ao Monumento al Sagrado Corazón de Jesús. Do alto se tem uma vista panorâmica do município e da divisão do Rio Guayas, que se transforma em Daule e Babaoyo.

MALECÓN DEL SALADO
O Malecón del Salado é um bom lugar para um passeio

No começo da noite, caminhamos pelo o Malecón del Salado. Esta é uma agradável área na beira do estero Salado. Há uma praça de alimentação, onde é possível degustar comidas e bebidas típicas equatorianas (que são várias e, de maneira geral, deliciosas, como depois comprovei).

guayaquil
O caranguejo é uma comida tradicional da costa equatoriana

Não comemos ali, pois os preços estavam elevados para meu pobre bolso de viajante, mas meus novos amigos me falaram sobre a gastronomia do país. Ao longo da minha estada em Guayaquil, provei michelada (cerveja com limão, sal e pimenta), caranguejo e muitos pratos elaborados com banana verde.

PARQUE HISTÓRICO

Aproveitei a oferta do menino que nos levou ao Cristo para conhecer o Parque Histórico de carro. Ele fica no cantón (divisão política usada no Equador, uma espécie de distrito) Samborondón, um dos mais ricos da província de Guayas, vizinho a Guayaquil. A entrada para visitar seus oito hectares é gratuita.

Há três zonas para conhecer no parque. Na Silvestre se encontra um bosque de aproximadamente quatro hectares onde foi instalado um zoológico. Não me agradou a maneira com que alguns animais são mantidos, alguns em jaulas demasiado pequenas para seu porte.

Imóveis antigos remontam ao passado guayaquilenho

Na Urbano Arquitetônica foram reconstruídas algumas casas representativas do município. Uma réplica do bondinho que funcionava no século 19 também está em exposição nessa zona. Já na Tradicional se aprende sobre a produção do cacau (o equatoriano é um dos melhores do mundo) e a elaboração do chocolate.

A VIZINHANÇA DOS HOSTS DO COUCHSURFING
A concha acústica é uma das estruturas do Parque Samanes

Visitei o Parque Samanes em função da localização dos meus anfitriões do Couchsurfing (ambos no bairro Guayacanes, na parte norte da cidade) e me surpreendi. São quase 380 hectares repletos de espaços dedicados à prática de esportes. Além disso, essa área recreativa também conta com uma concha acústica e pequenos lagos.

couchsurfing
Lagoas deixam o Parque Samanes mais agradável para caminhar

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2 comentários Adicione o seu

  1. Lúcia Batista diz:

    Amei…..Belíssimos pontos turísticos.

    1. melevaemboraestradaafora diz:

      É uma cidade que vale muito conhecer!

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