A capital da Holanda é o sonho de consumo de muitos viajantes. Eu sabia que Amsterdã tinha muito a oferecer, mas decidi não pesquisar sobre o lugar. Aproveitei a companhia de minha amiga holandesa para tentar passear como uma nativa do país. Ela não é a maior das fãs da metrópole, então dedicamos apenas um dia para o município.
Eu estava consciente de que o tempo não seria o suficiente para conhecer o local da maneira com que eu gostaria, mas achei que era melhor visitar outras partes dos Países Baixos junto com ela e explorar mais a cidade em uma outra oportunidade. Passamos um dia caminhando sem destino pelas charmosas ruas e admirando os famosos canais.
O Sistema Park+Ride
A chegada à cidade já mostra por que Amsterdã é um dos exemplos de mobilidade urbana. Fomos de carro desde Tilburg até lá e utilizamos o sistema Park+Ride. É uma maravilha. Deixamos o veículo no Estádio Olímpico e usamos o tram (VLT) para ir e voltar do centro – a última parada fica em frente à estação central de trem, onde havia um piano à disposição dos transeuntes.
Na hora de pagar o estacionamento – que, pelo tempo que ficamos, custaria uns 30 euros -, apresentamos o comprovante de utilização do tram (que custa 5 euros para duas pessoas) para que o valor fosse reduzido a 1 euro. É um excelente esquema para incentivar o uso de transporte público e diminuir o tráfego na área mais movimentada.
A Praça Dam
Partimos na direção genérica de um dos maiores pontos turísticos da cidade, a Praça Dam. Considerado o coração de Amsterdã, o movimentado largo é onde se localiza um dos prédios mais conhecidos da Holanda. O Koninklijk Palace (Palácio Real) é um dos imóveis usados para recepções do Rei Willem-Alexander. Ao lado da construção de 350 anos fica uma mais antiga ainda. A Nieuwe Kerk (Igreja Nova) tem 600 anos e foi cenário de casamentos e coroações.
O Bairro da luz vermelha
Perto dali fica De Wallen, uma outra área muito procurada. Conhecida, em inglês, como Red Light District, ou o bairro da luz vermelha, em português, essa é a região da prostituição. A fachada de muitos imóveis é dividida em pequenas vitrines, onde mulheres se exibem com pouca ou nenhuma roupa. Caso o cliente deseje o serviço, a moça abre a estreita porta de vidro e o convida a entrar no quarto, que fica em um ambiente privado. Toda a operação é feita dentro da lei.
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As garotas de programa disputam a atenção de turistas e moradores com outros estabelecimentos. Além dos inúmeros sex shops, as famosas coffee shops são atrações na zona. Nelas, é possível comprar e consumir vários produtos com cannabis. Cigarros de maconha e haxixe (misturados com tabaco ou não), brownies e muffins assados com a droga são algumas das opções para quem quer usar a substância. Tudo legalmente.
Os museus de Amsterdã
Os museus são outra marca registrada de Amsterdã. No Rijksmuseum (Museu Nacional) estão expostas obras de Rembrandt e Vermeer, dois grandes mestres holandeses. O Museu Van Gogh é dedicado exclusivamente ao pós-impressionista. Para os fãs de arte moderna, a pedida é o Museu Stedelijk. Eles se localizam ao redor da Museumplein (Praça dos Museus), onde também fica o leitreiro “I amsterdam“, um dos mais populares planos de fundo para selfies.
O Vondelpark
Ali perto está o Vondelpark, o parque central da cidade. No fim de semana da nossa visita, a praça estava cheia de gente aproveitando o sol da tarde de verão. Um grupo de líderes de torcida treinava acrobacias, turistas e moradores sentados na grama faziam piquenique, em um outro canto do jardim, o pessoal acompanhava um show musical.
O foodhallen
A opção gastronômica do dia foi o Foodhallen, a um quilômetro do Vondelpark. A praça de alimentação foi instalada em uma antiga garagem de bondes em 2014. Cerca de 20 pequenos estabelecimentos oferecem diversas alternativas para a refeição. Mesas de uso coletivo estão espalhadas pelo pavilhão para que os clientes as compartilhem.
A casa Anne Frank
Para encerrar o passeio, fomos até à Casa Anne Frank. A fila era imensa. O anexo onde a adolescente judia se escondeu dos nazistas pode ser visitado. Lá ela escreveu um dos diários mais vendidos do mundo. Depois de dois anos evitando ser encontrada pelo exército de Hitler, ela e as outras sete pessoas que conviviam naquele ambiente foram descobertas e enviadas a campos de concentração. No museu, os visitantes conhecem mais sobre a história da menina e do nazismo.
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