Concórdia, em Santa Catarina, não é uma grandes cidades turísticas. Mas, mais uma vez, um show do Nenhum de Nós me levou para locais off the beaten track. Parte da estrada foi a mesma que se vai para a região das Missões, no Rio Grande do Sul, e paramos de novo na BR-386 em Fontoura Xavier para fotos com os dinossauros na entrada do Parque das Tuias. A impressão de que essa é uma das rodovias gaúchas mais bonitas foi reafirmada.
O Rio Uruguai
A divisa dos Estados se dá da maneira que mais me agrada: por uma ponte. A vista do Rio Uruguai impressiona. De um restaurante é possível observar a água e a vegetação. Ao lado existe uma entrada privada para carros. Não sabíamos se o ingresso ali era permitido, mas a tentação de chegar mais perto do mítico Uruguai foi maior. Os poucos minutos em que mantive meus pés na água transmitiram uma energia positiva indescritível.
Concórdia
O percurso desde o rio até Concórdia demora cerca de meia hora. Confesso que, mesmo sendo desconhecida para mim, a cidade não empolgou. A garoa que caía e a localização do hotel (a mais de 10 quilômetros do centro) não ajudaram na exploração. Mas o município tem, sim, os seus encantos. A começar pela geografia. No meio do Vale do Contestado, o cinza das construções se mistura com o verde das árvores. As ladeiras acompanham o sobe e desce dos morros. Esse híbrido da urbanização com a natureza cria um visual único.
A Praça Dogello Goss
A área ao redor da Praça Dogello Goss foi a escolhida para fazer uma caminhada. Algumas particularidades do espaço chamam a atenção. No centro do largo fica uma fonte musical em formato de rosa dos ventos. Em frente, um palco em formato de concha serve de cenário para eventos no local. Também há um monumento criado com peças automotivas recicladas que homenageia o setor rodoviário de cargas. A escultura representa o motorista, o caminhão e as estradas brasileiras.
Mas o que mais impressiona é o Ipê Roxo. A enorme árvore de tronco curto e galhos longos parece não ter o destaque merecido. Ela fica em um dos cantos do terreno, ao lado da rua coberta. A Rua Leonel Mosele fica fechada e moradores se reúnem na via para andar de bicicleta e sentar em cadeiras de praias dispostas em círculo tomando chimarrão.
O Boca Roxa
Para encerrar o passeio pela área central da cidade, fizemos uma pausa para o lanche. Um comerciante sugeriu o Boca Roxa para comer açaí. A descoberta do estabelecimento foi uma ótima surpresa. A decoração e a variedade são pontos positivos. Os bancos são feitos com antigas latas de leite e estovados em tom violeta. E as opções de acompanhamento para o açaí são muitas.
MAPA:
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