A Lagoa Azul, em Öludeniz, no distrito de Fethiye, é uma das praias mais famosas da Turquia e tem méritos para isso. A tranquilidade, a translucidez e a cor turquesa do Mediterrâneo convidam os visitantes a nadar até nas áreas mais profundas. Fui a uma parte em que já não tocava o chão e a água era tão limpa que podia ver meus pés.
Além disso, a pequena baía é cercada por morros arborizados, o que destaca ainda mais a beleza do lugar. Entrar na água pode ser um pouco desconfortável devido às pedrinhas que ficam na beira no mar, mas nada que atrapalhe a experiência. Espreguiçadeiras podem ser alugadas por 7TL (R$ 7). A Lagoa Azul fica dentro de uma reserva natural, por isso é cobrada uma taxa de 6TL para entrar na área. A prática de parapente sobre a região é muito popular, devido à vista espetacular que se tem durante o voo.
Kayaköy
De Öludeniz, tomei um ônibus para Kayaköy, uma cidade fantasma. Cerca de 10 mil cristãos e muçulmanos viviam na vila (antes chamada de Levissi), mas em 1923, os 6,5 mil cristãos foram expulsos de lá no fim da Guerra Greco-Turca. Em 1951, um terremoto destruiu ainda mais a região.
Algumas construções na parte plana da comunidade foram reconstruídas, mas a encosta do morro ficou intocada. A área foi tombada. Hoje, é um lugar cheio de ruínas e mistérios, principalmente no fim da tarde, quando os escombros ganham um tom alaranjado enquanto o sol se põe.
Fethiye
Minha base na região foi na cidade de Fethiye, local mais próximo de Öludeniz onde encontrei um hostel em conta (os perfis do Couchsurfing não me agradaram). Fiquei dois dias na cidade, que não é lá das mais bonitas. Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi uma rua da cidade velha coberta com guarda-chuvas.
A intenção original era, em um dos dias, ir para o cânion Saklikent, que fica próximo à região, mas o pessoal do hostel disse que, algumas semanas antes, turistas haviam morrido em uma cheia e o local estava fechado. Mudei os planos e realizei um sonho que há muito tempo tinha: mergulhar com cilindro.
Mergulho no mar mediterrâneo
De manhã bem cedo, uma van caindo aos pedaços passou para me pegar e me levou até o barco, que estava na marinha de Fethiye. Depois de cerca de uma hora navegando no Mediterrâneo, chegamos a um refúgio. Após um breve treinamento na embarcação, caímos na água para a parte prática para aprender mais algumas lições fundamentais para a segurança. Foram dois mergulhos: um até cinco metros de profundidade e o outro a 12 metros.
O primeiro foi tranquilo, apesar da sensação estranha de respirar sempre pela boca, mas logo se acostuma com a situação. O segundo foi um pouco mais complicado, pois quando chegamos a mais ou menos uns nove metros, a pressão nos ouvidos ficou muito forte e a dor estava grande. Pedi para meu instrutor para pararmos um pouco, fizemos alguns exercícios de despressurização e seguimos o baile. Finalmente, chegamos aos 12 metros.
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Apesar de não ter muito o que ver por ali – eram poucos os animais e vegetação -, o simples fato de estar submersa no mar, em meio àquela água diáfana, causa um sentimento de conexão com a natureza que ainda não senti igual. É, sem dúvida, uma experiência que quero repetir.
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