Localizada no coração do Rio Grande do Sul, Santa Maria tem a quinta maior população do Estado, com mais de 260 mil habitantes. A cidade viu um grande boom populacional a partir de 1885, depois da instalação da Estação Férrea. Essa era uma parada intermediária da ferrovia Porto Alegre-Uruguaiana, que ligava a Capital com o interior e com a fronteira.
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Muitas outras pessoas chegaram no município em função das 20 unidades militares ali instaladas. Elas abrigam o segundo maior contingente do país. Aproximadamente 9,5 mil homens e mulheres vestem o uniforme verde-oliva em Santa Maria. O Exército chegou na cidade em 1797 para demarcar as terras das colônias da Espanha e de Portugal.
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Outras tantas foram atraídas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Criada em 1960, foi a primeira universidade federal fora de uma capital do Brasil. Isso fez do Rio Grande do Sul o primeiro Estado com duas instituições de ensino dessa categoria.
Hoje ela conta com mais de 27 mil alunos e quase 5 mil servidores. O mais importante dos quatro campi da UFSM fica no bairro Camobi, na zona leste de Santa Maria. Ele abriga cerca de 24,5 mil estudantes e 4,3 mil docentes e técnicos.
O CENTRO DE SANTA MARIA
O ponto central de Santa Maria é a Praça Saldanha Marinho. Nela, a população se reúne para manifestar. Em 2013, uma tenda foi instalada pelos familiares das vítimas do incêndio da boate Kiss, que vitimou 242 pessoas em janeiro daquele ano. A casa noturna ficava a poucas quadras do largo e hoje sua fachada serve de memorial.
A praça fica ao lado do viaduto Evandro Behr, que permite que o calçadão Salvador Isaia passe sobre a Rua do Acampamento. Essa via é a continuação da Avenida Rio Branco, uma das principais da cidade. Nela, está localizada a Catedral Metropolitana de Santa Maria. Em frente ao templo, no canteiro central, há uma placa em bronze com a reprodução da carta testamento de Getúlio Vargas.
VILA BELGA
Uma das poucas atrações turísticas de Santa Maria é a Vila Belga. Os imóveis foram construídos a partir de 1903 para servir de lar aos trabalhadores da Viação Férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS), antiga empresa pública controlada pelo governo estatal.
A Vila Belga foi considerada o primeiro conjunto habitacional gaúcho e classificada como patrimônio histórico do Rio Grande do Sul. As 84 casas em estilo belle époque seguem os padrões das cidades operárias da França e da Bélgica. O projeto foi idealizado por um engenheiro belga, diretor da empresa que operava os trilhos no sul do Brasil.
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