O Lago Léman, também conhecido como Lago Genebra, é o maior lago da Europa Central, com 582 quilômetros quadrados. O tamanho inspirou seu nome, de origem celta, “Lem an”, que significa “água grande”. Ele está dividido entre a Suíça e a França.
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Algumas das cidades turísticas mais importantes do primeiro país ficam às suas margens, como Lausanne, Genebra e Montreaux, todas na Romandia, região francófona da Confederação Helvética. Évian-les-Bains fica em terras francesas e é lá que se localiza a fonte da famosa marca de água mineral Evian.
A viagem por entre os municípios pode ser feita quase sem perder contato visual com o lago. Há muitos pequenos e charmosos vilarejos ao longo do caminho em ambos os países. Como os dois fazem parte do Tratado de Schengen, não há burocracias na hora de cruzar fronteiras. Apenas há mudança da moeda, de Francos Suíços (CHF) para Euros (EUR).
LAUSANNE
Ao norte do lago de águas transparentes está Lausanne, conhecida como “capital olímpica”. Isso se deve à instalação do Comitê Olímpico Internacional na cidade em 1914. Com cerca de 140 mil habitantes, ela é a capital do cantão de Vaud.
As ruas de seu centro histórico são, em sua maioria, exclusivas para pedestres. Em um dia de céu limpo, é possível vislumbrar os Alpes Franceses do outro lado do Léman. Diversas linhas de barco oferecem passeios pelo corpo aquático.
GENEBRA
A 60 quilômetros de Lausanne por vias secundárias fica Genebra, na margem sudoeste do lago. A capital do cantão homônimo tem a segunda maior população da Suíça, com quase 200 mil moradores, ficando atrás apenas de Zurique.
Assim como em Berna, o uso do transporte público é gratuito para turistas durante os dias de hospedagem na cidade mediante apresentação de um voucher distribuído pelos hotéis. A passagem serve para os ônibus, bondes e barcos que circulam pelo lago e pelo Rio Ródano.
No centro da cidade ficam as principais opções culturais, como o Grande Teatro de Genebra e o belo Victoria Hall. Neste último, tive a oportunidade de assistir à segunda parte da obra Paixão Segundo São Mateus, de Johann Sebastian Bach, graças a um casal que nos abordou aleatoriamente na rua e nos presenteou com dois ingressos.
Perto do lago ficam algumas das principais atrações de Genebra. O jato d’água é um deles. A fonte Jet d’Eau tem um alcance de 140 metros. O outro é o relógio de flores (que me fez lembrar o de Viña del Mar, no Chile).
GENEBRA E OS DIREITOS HUMANOS
O que eu mais queria conhecer no município era o Palácio das Nações, escritório da ONU em Genebra. É a segunda maior sede da organização, depois de Nova Iorque. Visitas guiadas são oferecidas no prédio construído entre 1929 e 1936, mas o edifício estava fechado nos dias em que eu estava lá.
Genebra também tem importância fundamental para outra entidade humanitária: o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Cinco pessoas se reuniram em 1863 para criar o que hoje é o CICV, que assegura a proteção e a assistência às vítimas de lutas e conflitos armados.
CAROUGE E VEYRIER
Para quem dispõe de algum tempo na cidade, pode ser uma boa ideia conhecer povoados vizinhos. Carouge é separada de Genebra pelo Rio Arve e tem muita influência italiana. É um lugar agradável para se passar algumas horas andando pelas charmosas ruas.
Um pouco mais adiante, já dentro da França, fica Veyrier. Lá, há um teleférico para o Mont Salève. Ele custa 12 EUR ida e volta (uns R$ 60). Da estação pode-se fazer uma caminhada de cerca de meia hora até o topo do monte para ter uma vista do Mont Blanc, da cidade de Genebra e de seu lago. Há gente que desce de parapente ou bicicleta downhill.
ÉVIAN-LES-BAINS
Évian-les-Bains, também na França, fica a 40 quilômetros de Genebra. Ela fica na margem sul do Léman, do lado oposto de Lausanne. Extremamente bem cuidado, seu calçadão na beira do lago é muito gostoso. É lá que fica o letreiro da cidade. A fonte Cachat, de onde sai a água da marca Evian, fica a uns 600 metros dali.
MONTREAUX
De volta ao cantão Vaud, desta vez, na margem leste, está Montreaux, a menos de 40 quilômetros de Évian. Na beira do lago está um dos pontos mais visitados do município: a estátua de Freddie Mercury. Os fãs da banda também podem visitar o Museu Queen Experience, no antigo estúdio do grupo.
Caminhar pelo calçadão observando os coloridos canteiros, com a água azul no meio e os Alpes ao fundo é uma das atividades mais lindas a se realizar na cidade. Mesmo não sendo a época do famoso Festival de Jazz de Montreux (que é no verão europeu), é possível imaginar os palcos pela cidade espalhando música para todos os cantos.
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