Ao contrário do que muitos pensam, a capital constitucional da Bolívia não é La Paz, e sim Sucre (apesar do congresso e palácio presidencial ficarem na primeira). A Declaração de Independência da Bolívia foi assinada, em 6 de agosto de 1825, onde hoje se encontra a Casa de la Libertad.
A visita guiada pelo local custa 15 bolivianos (uns R$8). Conheci o lugar na Noite dos Museus gratuitamente, mas sem maiores explicações durante o tour. Foi possível observar um grande busto de Simón Bolívar, o libertador do país.
SUCRE, A CIDADE BRANCA
Declarada Patrimônimo da Humanidade pela Unesco, Sucre é conhecida como cidade branca, devido à cor predominante das construções do centro do município. Um belo exemplo da arquitetura local é a Recoleta. Do mirador em frente ao monastério se tem uma linda visão da cidade. É preciso subir um cansativa ladeira (e a cidade fica a 2,8 mil metros sobre o nível do mar) para chegar até lá.
A catedral, ao lado da praça principal, também é um lugar que merece ser conhecido. A entidade conta com um museu, que atualmente está desativado por falta de verbas, mas foi aberto durante a Noite dos Museus. O evento também contemplava o Castillo de la Glorieta, que fica mais afastado (e estava fechado quando chegamos).
O Museo Costumbrista também estava na programação. Lá há uma exposição sobre o folclore boliviano. Nele conheci a tradição das alasitas, que são miniaturas de desejos que a pessoa quer cumprir durante o ano (uma moto, dinheiro, comida, mala para viajar, etc.). A cerimônia é mais popular na região de La Paz e acontece em 24 de janeiro.
O PARQUE CRETACICO DE SUCRE
O passeio mais interessante de minha estada em Sucre foi o Parque Cretacico, a cinco quilômetros do centro. A entrada custa 10 bolivianos (uns R$ 5). Supostamente este é o maior sítio arqueológico com pegadas de dinossauro do mundo. Foram encontradas 450 caminhadas individuais. A visita ao muro onde estão as pegadas são realizadas às 12h e às 13h e é obrigatório estar com calçado fechado.
Um guia explica que as passadas eram curtas, pois os animais eram lentos. Os dinossauros (terópodes, anquilossauros, ornitópodes e saurópodes) caminharam nesse lugar há 68 milhões de anos. Por mais estranho que pareça, as marcas – que podem medir até 1,25 metros – estão em uma parede. Isso porque a pressão do movimento das placas tectônicas fez com que o que antes era solo terminasse na vertical.
ORURO
Oruro não é a cidade mais turística da Bolívia. Só fica movimentada na época de Carnaval – esse, sim, o mais famoso do país. Também é conhecida pelo monumento à Virgen de Socavón (também chamada de Virgen de la Candelaria), no morro Santa Barbara. O município está construindo um teleférico para que visitantes tenham um acesso mais fácil à escultura.
Já nos pés do morro Pie de Gallo há o santuário da santa. Dentro da igreja há um museu de mineração. É possível fazer um tour nesta parte desativada da mina San Jose. A exploração de minerais começou neste local em 1538 e segue ativa, com cerca de mil mineiros trabalhando nele. Um guia acompanha o grupo, mas não dá muitas explicações, apenas responde o que lhe é perguntado.
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Tenho vontade de conhecer Sucre… adorei o post. Beijos
é uma cidade muito legal, bia! Beijos
Sucre deu vontade de conhecer. Beijos.