Santa Cruz de la Sierra é a cidade preferida dos brasileiros que vão à Bolívia estudar medicina. É também a mais povoada do país, com 1,7 milhões de habitantes. O departamento de Santa Cruz também é o maior em termos de população. Contudo, não oferece grandes atrativos turísticos, além de Samaipata, povoado a três horas da capital departamental.
Conhecida como “La ciudad de los anillos“, Santa Cruz de la Sierra é organizada por anéis. Os famosos anillos são avenidas circulares que dividem o município, o primeiro sendo o mais central e o décimo segundo, o mais periférico.
A bem arborizada Plaza 24 de septiembre é a principal da cidade. No largo está a Catedral Metropolitana Basílica Menor de San Lorenzo. É possível visitar a igreja gratuitamente e subir ao campanário do templo mediante o pagamento de 5 bolivianos (uns R$ 2,50). Lá do alto se tem uma vista aérea da praça e de parte do centro, além de poder observar os sinos mais de perto.
Santa Cruz conta com outros parques e praças agradáveis. O Parque Urbano Central é o maior deles. À noite, se realiza um espetáculo de águas dançantes. O Parque El Arenal é convidativo por seu pequeno lago. No Paseo Artesanal La Recova há um pequeno jardim, ideal para um descanso sob as árvores para espantar o calor cruzenho. Para comprar comida, boa opção é o Mercado Abasto, onde se encontra grande quantidade de frutas e verduras.
SAMAIPATA
Samaipata é um vilarejo com grande concentração de estrangeiros. A maioria deles foi de visita e acabou ficando, e daí vem o apelido “Samaitrapa“. Samaipata significa “descanso nas alturas” em quechua. É um lugar ideal para quem gosta de história e natureza.
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Assim como em outras partes da Bolívia, não há um ônibus que vá para lá. A viagem é feita em vans (chamadas trufis) que não têm um horário fixo, só saem quando o veículo está cheio. Há uma empresa próximo ao primeiro anel e outra perto do segundo, ambas na altura da Avenida Grigotá.
EL FUERTE
Seu principal ponto turístico é o forte pré-incaico, a 10 quilômetros do povoado. A entrada custa 50 bolivianos (cerca de R$ 25) e pode ser adquirida antecipadamente no interessante museu arqueológico, no centro, ou no próprio forte. O ingresso permite a visita em ambas as atrações.
O transporte até El Fuerte custa ao redor de 100 bolivianos (uns R$ 50) para até quatro pessoas. Em mototáxi, para uma pessoa, o valor fica em 40 bolivianos (R$ 20). Sempre é bom negociar o preço da corrida antes de iniciá-la. O recorrido pelo forte tem mais ou menos dois quilômetros e dura umas duas horas.
Declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, o sítio arqueológico tem dois setores: o cerimonial e o administrativo. O primeiro é um monumento talhado em uma rocha de 220 metros de comprimento por 65 metros de largura. Os formatos da arte rupestre eternizadas ali são de animais e formas geométricas. O segundo contemplava áreas agrícolas, de vigilância, comerciais e outras.
PARQUE NACIONAL AMBORÓ
Para quem gosta de trekkings na natureza, os tours pelo Parque Nacional Amboró são ideais. Fiz o dos helechos gigantes por 145 bolivianos (uns R$ 75). Éramos um grupo grande. Se são menos pessoas, o preço costuma ser mais alto.
Essas samambaias podem alcançar uma altura de até 10 metros e é impressionante a quantidade de plantas que se encontra nesta mata. Depois de chegar ao parque, a 12 quilômetros da cidade, andamos em meio à yunga (floresta na encosta dos Andes) das 10h às 15h, aproximadamente. Durante o passeio, o guia fala sobre a fauna e flora da região.
MAIS
Samaipata ainda tem outros lugares interessantes para visitar, dependendo do tempo e do dinheiro disponível. Há as cascatas Cuevas e La Pajcha e a lagoa Volcanes. Mas o que tive mais vontade de conhecer e não fui em função da distância (seria distanciar-me outras três horas de Santa Cruz) foram os povoados de La Higuera, onde Che Guevara foi assassinado, e Valle Grande, onde esteve enterrado por cerca de 30 anos.
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MAPA:
Boa noite! Como vc fez o passeio no Parque Nacional de Amboró? Com que empresa?
Baaaah, Luiza… Pior que não lembro. Mas tem várias empresas
Onde a gente encontra as empresas para fazer esses passeios?
Oi, Thiago. Na rua principal da cidade. Ali da para negociar direto com eles.