O Rio Grande do Sul tem regiões muito marcadas pela colonização italiana. Ao longo dos anos, a arquitetura, os costumes e a culinária dos imigrantes acabaram se tornando características exploradas pelo turismo nestas cidades. É o caso de Antônio Prado, na serra gaúcha. A mistura da natureza e da cultura local fazem este município ideal para um passeio de fim de semana.
O centro histórico
O centro de Antônio Prado tem 48 imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A casa de 1910 onde hoje funciona o Centro Cultural Padre Schio foi a primeira a ser preservada oficialmente. Ela abriga o Museu Municipal, onde estão expostos diversos objetos que fizeram parte da história e do dia-a-dia da população pradense. A funcionária da entidade também fornece informações sobre outros pontos de interesse na cidade, considerada a “mais italiana do Brasil”.
O moinho
Um dos locais recomendados foi o Moinho Francescatto. Construído na década de 1930 e remontado em 1947, o moinho funciona pela força da roda d’água. Suas engrenagens fazem com que o milho seja moído até transformar-se em farinha. Os turistas são recepcionados por Catarina, uma senhora simpática de forte sotaque de colona italiana. No fim da visita, ainda dá para comprar o produto feito no local. A visita custa R$ 5.
A Igreja
Além das casas, outras construções no centro chamam a atenção. Em frente à Praça Garibaldi fica a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus. Ela começou a ser construída em 1891 e ficou pronta em 1896. Quinze anos depois chegaram os três sinos do templo religioso. O maior deles pesa 890 quilos, e todos foram transportados por carretas.
Antônio Prado: Cenário de filme
A arquitetura na cidade segue mais ou menos o mesmo estilo: casas de madeira ou de material de pé direito alto e com sótão e porão. O visual do centro histórico de Antônio Prado segue tão fiel ao passado que ela foi eleita para ser uma das locações do filme O Quatrilho, dirigido por Fábio Barreto em 1995. As gravações agitaram a pacata cidade que hoje conta com cerca de 13 mil habitantes.
A Pousada De Rossi
O elenco do longa-metragem ficou hospedado no mesmo lugar em que eu, minha mãe e uma amiga dela escolhemos ficar, a Pousada Colonial De Rossi. Chegamos justamente na hora em que o sol estava se pondo – foi uma visão magnífica. Nós reservamos apenas um dia, mas acabamos ficando dois, pelo charme do lugar. A diária custa R$ 120 por pessoa.
O local é agradabilíssimo, as seis cabanas ficam dispostas em um semicírculo, de frente para um gramado com bancos rodeados de árvores e flores. Esse jardim vira uma área de convivência onde os visitantes falam sobre os passeios que fizeram e se conhecem melhor. A propriedade aceita animais de estimação – os próprios donos tem três labradoras – a mais nova brincou muito com a cadela de um casal que estava passando o Carnaval ali.
A maioria dos negócios da região tem uma característica em comum: são familiares, geralmente geridos pelo casal ajudado pelos filhos. É assim na pousada. Belony e Valdir estão na linha de frente, amparados por Ivamar e Ivan. Além das cabanas, eles oferecem seis apartamentos, que ficam em um casarão de 1956. No porão fica um restaurante de pedra, onde é servido o café da manhã. A peça é decorada com objetos antigos. As mesas são compridas e os hóspedes dividem o espaço, o que facilita a interação. A comida também é típica e saborosa.
a gringaiada
Os colonos italianos do Sul do Brasil são chamados de “gringos“. A gringaiada, em geral, é prestativa, comunicativa e acolhedora. Belony, por exemplo, ao anoitecer, depois de passar o dia nos ajudando com informações turísticas do município, foi em cada cabana para desejar boa noite na companhia de uma harmônica, em que tocou o hino oficial da Colonização Italiana no Rio Grande do Sul, “Merica, Merica” e outras músicas tradicionais.
O pomar
A uns 150 metros da pousada há um pomar com 20 mil pés de macieiras. A agricultura também é fonte de renda dos De Rossi. Mas, mesmo ganhando dinheiro com a venda das maças, eles deixam muitas frutas nos pés e permitem que seus clientes as apanhem. É uma experiência muito bacana comer um fruto que você mesmo colheu.
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MAPA:
Oi Rafaela,
Que graça de cidade!!! Já fiquei com vontade de conhecer! bjs
Tati, ela é um amor mesmo! Tem que ir! Bjs
Que graça de cidade!!! Adorei “conhecer”!
ela é uma gracinha mesmo. super recomendo a visita. bjs
Que cidade fofa!
fofíssima! 🙂
Nossa essa já está na minha lista amei, ótima dica!
Super vale a pena, Sarah!
Que cidade mais fofa! Já visitei a Serra Gaúcha, mas nunca tinha ouvido falar sobre Antonio Prado. Muito legal o post e eu amei a pousada ♥
Tem que conhecer, Jennifer! 🙂
Fomos semana passada conhecer essa Cidade e nos apaixonamos, eu ainda nem fiz meus posts no meu blog ainda, mas estou louca pra fazer, esse lugar tem muito pra ser explorado, parabéns pelo post!