Eindhoven é considerada a capital do design holandês. É a quinta maior cidade da Holanda e foi minha primeira parada no país. Eu não sabia nada sobre o lugar, mas foi o melhor destino que eu e Sophie, minha amiga holandesa, achamos para nos encontrar. Ela mora no sul, assim como os pais, e foi minha guia nos Países Baixos durante quatro dias.
Eindhoven
Eindhoven não tem grandes atrativos turísticos, mas é bem agradável – como toda a Holanda. No centro, uma construção chama a atenção: The Blob é uma estrutura em ferro e vidro que abriga uma loja. O município tem forte ligação com a indústria. A empresa Phillips começou lá e hoje tem um museu onde apresenta sua história.
A Strijp-S é uma antiga área industrial revitalizada onde, hoje, se localizam diversos pequenos empreendimentos. Moda, decoração, arte urbana e gastronomia se misturam nesses pavilhões. Um exemplo desses estabelecimentos é o Onder de Leidingstraat é um mini-mercado e restaurante que oferece produtos orgânicos.
Reusel e bladel
A visita por Eindhoven terminou e nos dirigimos à casa dos pais de Sophie, em Reusel-De Mierden. Reusel é um pequeno município com 12 mil habitantes na província de Noord-Brabant, fronteira com a Bélgica. Na mesma região fica a cidade de Bladel, onde, junto com amigas dela, fomos ao Totaal Festival.
Como todos os festivais de verão europeus, esse é um evento em que a população local – e turistas que caíram lá de paraquedas, como eu – se encontra para comer (stroopwafel é uma das comidas mais pedidas), beber (cerveja, principalmente) e assistir a shows.
Um dia de pedalada
No dia seguinte, aproveitamos a invejável estrutura holandesa para pedalar pelo interior do país. Para nos guiar, tínhamos alguns mapas cicloviários da região e placas ao longo de todo o caminho indicando qual estrada deveríamos pegar. A rede de vias exclusivas para bicicletas é tão abrangente que elas têm até nome. Fiquei encantada.
Saímos de Reusel e percorremos cerca de 20 quilômetros por paisagens deslumbrantes antes de retornar à cidade. Cruzamos com muitas pessoas pedalando ao longo do caminho. No começo do trajeto, paramos para descansar próximo a uma cerca construída durante a Segunda Guerra Mundial e pedimos ajuda a um casal de idosos para arrumar um banco. Nós tínhamos algumas ferramentas, mas esses dois eram super equipados e super preparados – como boa parte dos ciclistas do país.
Não tivemos tanta sorte depois. A cerca de cinco quilômetros de casa, meu pneu furou. Até é possível restaurar a borracha no meio do caminho – e muitos holandeses sabem fazê-lo – mas nós não tínhamos conhecimento nem material para fazer o reparo.
Não pudemos terminar o passeio. Tivemos que ligar para uma amiga para que fosse nos resgatar. Não posso dizer que a pedalada terminou da maneira com que eu esperava, mas virou mais uma história de viagem para contar.
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