Adoro voltar a lugares conhecidos e descobrir atrações novas. E foi assim na minha recente visita ao pequeno município de Maratá, no Vale do Caí. Eu somente havia ido ao Parque Municipal da Cascata Vitória, cuja queda d’água tem 30 metros de altura.
O PARQUE DA CACHOEIRA MARATÁ
Desta vez, visitei o Parque da Cachoeira Maratá (mais conhecido como Cascata do Maratá). A queda d’água tem 15 metros de altura. Pude cruzar a profunda piscina a nado, sentar-me nas pedras e sentir a água caindo sobre o corpo.
Há ainda uma gruta atrás da sede do parque. Os altos paredões impressionam quem os vê pela primeira vez. Encontramos restos de trabalhos religiosos na área, como cera de velas, flores, bonecos e alimentos. Um pequeno fio d’água caí pela rocha.
A trilha pelo meio da mata até o topo da cascata tem partes bastante complicadas, mas não dura mais de 15 minutos. O ideal é usar tênis ou botas para a caminhada, mas é possível fazer de chinelos. Depois do esforço, a recompensa: pequenas quedas d’águas e menos gente.
Ao seguir à direita, o turista pode observar as quedas de frente. Além disso, em dias em que o rio não está alto, uma opção é cruzá-lo e observar o balneário do topo da cascata do Maratá. Há limo em algumas pedras, então é fundamental ter muito cuidado na aventura.
Banhamo-nos um tempo e exploramos mais à esquerda da trilha. Cruzamos o rio, deixamos alguns pertences na laje e caminhamos contra a corrente pela borda, onde dávamos pé, até uma outra queda d’água, menor e sem ninguém.
A ESTRUTURA DOS PARQUES
O passeio até o Parque Cachoeira Maratá reuniu oito motos e um carro. Assim como no Parque Municipal da Cascata Vitória, O estacionamento para motos custa R$ 5, e o de carro vale R$ 10. Em ambos os parque é cobrada uma taxa de manutenção de R$ 7 por pessoa nos sábados, domingos e feriados. Nesses dias, durante a temporada, um salva-vidas ajuda na segurança dos banhistas na Cascata Maratá.
Lá, há uma pequena venda que oferece carvão, refrigerante, cerveja, almoços, lanches e outros quebra-galhos. Os preços são um pouco mais altos do que na cidade, mas nada injusto. O estabelecimento possui máquina para passar cartão.
De acordo com a senhora que trabalha ali, o valor para acampar é de R$ 15, mas o site da prefeitura refere-se a R$ 30 para qualquer um dos parques. Tanto para diaristas como para campistas, os espaços contam com banheiros com chuveiros, churrasqueiras e tomadas.
COMO CHEGAR AO PARQUE CACHOEIRA MARATÁ
O caminho entre Porto Alegre e o Parque Cachoeira Maratá é fácil. São 85 quilômetros, todos asfaltados, com exceção ao acesso à cachoeira – um tanto complicado, saindo de uma curva, em uma descida de paralelepípedo e chão batido.
O asfalto da estrada tem alguns defeitos – inclusive, em um trecho, placas alertavam irregularidades -, mas nada fora do comum para o padrão Brasil. O computador de bordo da minha XRE 190 registrou um consumo médio de 45 quilômetros por litro. A velocidade do grupo não passou dos 100 km/h.
Como passamos por Canoas para encontrar parte do grupo, foram cerca de 13 quilômetros pela BR-116 (de pista dupla com sempre com movimento intenso) até o viaduto da BR-386. Na 386 (também com pista dupla, bastante movimento e atualmente em obras para a construção de uma praça de pedágio) são mais 25 quilômetros até entrar à direita na ERS-124.
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Na 124 (de mão dupla, com tráfego mais tranquilo quando não há caminhões) percorre-se 17 quilômetros até Montenegro, onde ingressa-se à esquerda na BR-287/BR-470 somente por 500 metros até entrar à direita na RS-411.
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Na 411 é preciso andar por 18 quilômetros até Brochier (de mão dupla, pouco movimento, algumas curvas interessantes, eventulmente areia na lateral e o último trecho já em perímetro urbano) e converter à direita para mais 4 quilômetros da mesma via até uma curva fechada à esquerda na Estrada Esperança – o GPS aponta uma entrada antes, mas há mais chão batido por ali. Desde a Esperança são apenas mais 300 metros até a entrada, à direita, do Parque Cachoeira Maratá.
Ola esta aberto atualmente?
Oi, Isabel. Não sei te dizer em função da pandemia.