BMS recebe 17 mil motociclistas em Curitiba

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A Usina 5, em Curitiba, foi palco do BMS Motorcycle

Cerca de 17 mil apaixonados e apaixonadas por motos se reuniram em Curitiba para o BMS Motorcycle. Sua 5ª edição ocorreu entre 16 e 18 de agosto, na Usina 5, antigo complexo industrial com mais de 60 mil m². De acordo com a organização, aproximadamente 3 mil pessoas trabalharam ao longo dos três dias de evento. Bruna Wladyka, diretora do BMS, confirma a 6ª edição para 2020, em “um evento ainda mais insano”.

AS MULHERES NO BMS

Bruna afirma que aproximadamente 7 mil mulheres, entre pilotas, garupas e adeptas ao universo das motos estiveram no evento. A diretora do BMS também é a idealizadora do movimento #ElasPilotam, que contou espaço exclusivo na Usina 5. De acordo com ela, 3 mil mulheres passaram por lá para conferir os estandes das oito marcas de empreendedoras com produtos relacionados ao mundo das duas rodas.

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#ElasPilotamCamp foi lançado oficialmente no BMS

O #ElasPilotam começou no ano passado e teve seu 1º encontro nacional no BMS . No sábado pela manhã, cerca de 70 pilotas de todo o Brasil se agruparam no Koffeine Cafe Outcast e passearam em suas motos por quase nove quilômetros até o BMS.

O movimento, em parceria com a Gedore, marca de ferramentas com fábrica em São Leopoldo, formou um comboio para percorrer os mais de 730 quilômetros entre Gravataí e Curitiba. Cinco motos de Porto Alegre partiram da Freeway às 6h acompanhados do carro de apoio. Éramos uma Honda XRE 190cc, uma Suzuki Intruder 125cc e três Harley Davidson: uma Road King Police 1700cc, uma 883R 900cc e uma Dyna Super Glide Custom 1600cc.

Logo na saída, um cabo da Intruder rompeu e foi remendado com um fio USB e adesivos em pleno acostamento da BR-290. O momento certamente ficará na memória dos que presenciaram essa demonstração da união de motociclistas. Em Florianópolis e Navegantes, mais meninas se juntaram à turma, que somou umas 15 motos e chegou pelas 22h no destino final.

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Nascer do sol foi a recompensa da parada para conserto na Freeway
A PROGRAMAÇÃO

Além dos mais de cem expositores, as atrações do BMS incluíram apresentações do muro da morte e globo da morte, shows musicais, corridas de flat track e velocross, exposições de motos e test ride. Para o Wall of Death e para o test ride, eram necessárias entradas à parte.

TEST RIDE

Trinta motos, entre BMW, Ducati, Royal Enfield, Honda e Triumph estavam à disposição dos que desejavam prová-las em pista normal e também offroad. Cada ingresso dava direito a duas voltas em três modelos diferentes.

Eu provei a scooter Honda SH 300 e as trails BMW GS 310 e Royal Enfield Himalayan 400. Como não sou a pilota mais experiente e somente encostava a ponta dos pés no chão nos modelos mais altos, optei por não me aventurar na pista externa de terra.

Eu não tinha ideia do que me esperava no Muro da Morte

Antes de subir nas motos, eu sabia que a experiência de provar veículos novos seria emocionante. O que eu não esperava era emocionar-me com a apresentação do quarteto do Wall of Death. Isso porque amo pilotar, mas não sou a mais apaixonada por manobras radicais. Ou não era.

O apresentador animava muito o público que assistiu do alto ao trio de pilotos fazer acrobacias em uma parede circular. Primeiro, em demonstrações individuais, depois em dupla, e em seguida, com as três Honda CG 160 Start. Um dos momentos que mais envolveu os espectadores foi quando colocaram dinheiro por sobre os cabos de contenção para que os pilotos subissem ainda mais no muro para pegar as notas.

A MOTO OFICIAL

Danilo Bona, da Wolf Motorcycles, foi o responsável pela customização da moto oficial do BMS 2019. O modelo escolhido foi uma Royal Enfield Classic 500. A pintura foi concluída durante o evento por três artistas e o resultado final foi revelado na Usina 5, em um espaço de destaque na área de 1000 m² dedicada somente a customizadores.

A AÇÃO SOCIAL
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Visitantes do Pequeno Cotolengo puderam ver o globo da morte

Parte da renda dos ingressos solidários do BMS foi doada para a instutuição Pequeno Cotolengo, que acolhe jovens e adultos com deficiências múltiplas e em situação de risco. Cerca de 40 moradores visitaram o evento na tarde de sexta-feira acompanhado de pedagogas. Aroldo de Oliveira foi um deles. “Quando eu crescer, quero andar no globo da morte”, brincou o rapaz.

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